Uma nova carga de esperança atinge o jornalista e advogado Ivo Simon, 86 anos, nesta quinta-feira (24). Paulistano de nascimento, ele está conectado ao Vale do Paraíba por uma tragédia pessoal.
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Foi no Pico dos Marins, em Piquete, que o filho Marco Aurélio Simon desapareceu em 8 de junho de 1985. O adolescente de 15 anos estava em uma expedição de escotismo com outros três jovens e um líder, quando desapareceu de forma misteriosa. Ele nunca mais foi encontrado, nem mesmo um fio de cabelo.
“Eu ainda sonho com o dia que ele vai voltar para casa. Não há nenhum indício de que ele tenha sido morto. Não há um fio de cabelo de Marco Aurélio em lugar algum. Então, o que eu posso fazer é acreditar que esteja vivo”, disse Ivo.
Nesta quinta e sexta (25), a Polícia Civil retoma as escavações no Pico dos Marins para encontrar vestígios do corpo de Marco Aurélio. É a terceira etapa de escavações no local desde o caso foi reaberto, em 2021. O inquérito havia sido encerrado em 1990, sem conclusão.
Ivo informou que não vai acompanhar as novas escavações em Piquete. Ele prefere ficar na capital, em sua casa, e saber das eventuais notícias ao lado dos filhos – Ivo é pai de cinco (contando com o escoteiro), um deles irmão gêmeo de Marco Aurélio.
Ele espera que o caso possa ser finalmente encerrado, para o bem ou para o mal. O sofrimento é não saber o que aconteceu com o filho, embora isso também nutra a esperança que ele leva no coração. Enquanto o corpo de Marco Aurélio não for localizado, Ivo acredita que o filho possa estar vivo.
“A esperança é a última que morre. É a Lei da Vida”, completou o jornalista. “Agradeço todo o trabalho que a polícia tem feito para tentar solucionar o caso. Sigo acompanhando a investigação e torcendo para que essa história tenha um fim algum dia”.