Um homem de 41 anos foi executado em uma área perto de terreno e de um córrego, nas proximidades de uma olaria desativada em Roseira, na final da noite de terça-feira (22). O caso foi registrado como homicídio com autoria desconhecida.
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A vítima foi identificada como Maicon Maximo Maciel, que estaria jurado de morte em decorrência de conflitos com pessoas do bairro. Testemunhas disseram à polícia que ele era usuário de drogas, com antecedentes criminais e que praticava furtos e roubos no bairro.
Policiais militares foram acionados para ocorrência de um homem caído em via pública, em um terreno, próximo a um córrego e perto de uma olaria desativada, nas cercanias da Avenida Portugal, em Roseira.
O local era um caminho de chão que liga a Avenida Portugal até a Avenida Savério Mario Ardito. A vítima estava caída de lado, entre o córrego e a mata. Uma ambulância do município já estava no local e a enfermeira da unidade constatou o óbito do homem. Os policiais militares fizeram a preservação da cena.
O homem estava vestido com uma calça cinza, com uma camiseta azul/roxo da Adidas, bota de EPI preta e blusa xadrez, além de cueca preta.
Tiros.
Equipe da perícia e de investigadores chegou ao local para a primeira investigação. Eles constataram que no corpo havia três perfurações causadas por arma de fogo, sendo uma no braço direito, outra no peito e nas costas. Não foi possível localizar os cartuchos, em razão da mata.
Populares que estavam pelo local disseram aos investigadores que ouviram sete disparos e vozes que gritavam "pegou, pegou, pegou". Seriam três pessoas envolvidas com os gritos e disparos. Os fatos ocorreram entre 19h e 20h.
Os policiais conseguiram levantar relatos que diziam que a vítima já tinha histórico criminal, que era usuário de crack e que tinha a fama de praticar furtos e roubos no bairro. Um dos populares disse que o homem teria tentado colocar fogo em uma das casas da região, por questão de conflitos conjugais. Também disseram que ele estaria jurado de morte.
Uma pessoa que estava com a vítima pouco antes da execução disse que, enquanto conversavam, uma pessoa teria dado uma ordem para ele “sair fora”, o que a vítima obedeceu. Logo após, a testemunha ouviu os disparos.
Os investigadores também conversaram com a companheira de Maicon, que corroborou os relatos dos populares. Contudo, ela não sabia o motivo dele estar jurado de morte, nem se a vítima tinha dívidas com o tráfico.
Os policiais identificaram câmeras de monitoramento nas duas avenidas conectadas pelo caminho em que estava o corpo de Maicon, que poderão ajudar a identificar os matadores.
A autoridade policial pediu ao IML (Instituto Médico Legal) para que fosse realizado exame necroscópico no corpo da vítima. A testemunha dos fatos foi ouvida e liberada. O caso será investigado pela Polícia Civil em Roseira.