Maior apreensão realizada este ano no estado de São Paulo, a interceptação de 139,8 kg de 'skunk' no Vale do Paraíba provocou prejuízo de R$ 3,5 milhões ao tráfico de drogas, de acordo com a PRF (Polícia Rodoviária Federal).
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A carga de skunk - ou 'supermaconha' - foi apreendida na Via Dutra, em trecho de Lavrinhas, na manhã da última sexta-feira (11), escondidas em uma caminhonete.
O motorista do veículo foi preso em flagrante.
"As ações da PRF contra o tráfico geram prejuízo direto ao crime organizado, enfraquecendo sua logística e dificultando o abastecimento dos centros de consumo. Cada apreensão compromete a cadeia criminosa e expõe fragilidades do esquema ilegal", afirmou a PRF, em nota.
Skunk.
Com base em análises de risco, os policiais deram ordem de parada a uma caminhonete Hyundai HR branca, com placas do Paraná, na altura do km 18 da rodovia. Durante a fiscalização do compartimento de carga, que oficialmente transportava bobinas de papel, os agentes encontraram diversos pacotes contendo o entorpecente.
O condutor, um homem de 40 anos, confessou que recebeu a carga ilícita nas imediações de Curitiba (PR) e que a levaria para a cidade do Rio de Janeiro (RJ). Em verificação aos sistemas, a equipe da PRF constatou ainda que havia um mandado de prisão em aberto contra ele por débitos de pensão alimentícia.
A PRF informou que a apreensão estabelece um novo recorde para o ano no estado, superando a marca anterior de 132 quilos de skunk, registrada em fevereiro de 2025, na rodovia Castelo Branco.
O "skunk", também conhecido como supermaconha, é uma variedade de cannabis cultivada em ambiente controlado para obter uma alta concentração de THC (tetra-hidrocanabinol), o principal composto psicoativo da planta. Seu nome, que significa "gambá" em inglês, deriva de seu odor forte e característico.
