CONTEÚDO DE MARCA

5º Aniversário do HITT pavimenta Parque Tecnológico de Taubaté

Por Por Gabriela Oliveira | OVALE BrandStudio
| Tempo de leitura: 4 min

Alheio às conversas nas rodas informais, é nas terras de Taubaté que ocorre uma gestação impressionante, e nada tem a ver com “aquela” que colocou o nome da cidade no topo do ranking dos memes. É aqui que está por nascer o primeiro “carro voador” do Brasil. Tecnicamente, não é um carro que voa, mas sim, é um veículo de mobilidade aérea urbana. A denominação mais correta é eVTOL, que vem do Inglês, e quer dizer veículo elétrico que decola e pousa verticalmente. É algo, realmente, entre um helicóptero, um avião e um carro movido a baterias. Bata tudo no liquidificador, e vai ter a forma que iremos nos locomover num futuro próximo. Por mais espantoso que possa ser, não é coisa de filme de ficção. Só pra entender o quanto sério isso é, a empresa fabricante, que é uma subsidiária da consagrada Embraer, projeta um mercado de R$ 1.656.832.400.000,00 (um trilhão, seiscentos e cinquenta e seis bilhões, oitocentos e trinta e dois milhões e quatrocentos mil reais, entre 2025 e 2040, portanto, num intervalo de apenas 15 anos!!! Inovação não é brincadeira. Ela transforma, de verdade, nossas vidas, e tem o poder de transformar a realidade de uma cidade, de um estado, de um país. Para compreendermos melhor de uma forma mais próxima de todos nós, um estudo da Uber, que pretende utilizar os eVTOLs nos seus serviços de ride sharing, nos permite comparar o tempo e preço, por exemplo, de um deslocamento entre Taubaté e São Paulo. De carro (se tiver a sorte de não enfrentar engarrafamentos!!!) levaríamos 2 horas e 25 minutos, e pagaríamos (se tiver a sorte de não cair numa tarifa “dinâmica”???) algo em torno de R$ 285,00. Se topássemos ir de “carro voador”, chegaremos em apenas 20 minutos (talvez não dê tempo para uma chamada de WhatsApp) pela bagatela de R$ 916,00, nos preços previstos para início dessas viagens, já no próximo ano. Porém, a previsão de redução do preço ao longo do tempo, é que com a popularização dos serviços, a mesma viagem custará apenas R$ 143,00!!!

Vendo assim, compreendemos que os “carros voadores” não farão de nós mais um top trending dos memes, mas, representam juntamente com toda a inovação tecnológica, uma grande oportunidade de desenvolvimento para Taubaté, e de geração de emprego e renda para os taubateanos. Nesse sentido, um programa bem-sucedido da Secretaria de Desenvolvimento, Inovação e Turismo – SEDINT, completa 5 anos com muita coisa a comemorar. O Hub de Inovação Tecnológica de Taubaté – HITT, surgiu com o objetivo de fortalecer o ecossistema de inovação e negócios de Taubaté, colocando esse equipamento da cidade em evidência como catalisador e ponto de conexão com a região, com o resto do país e, mesmo, o estrangeiro, aproximando startups, profissionais, empreendedores, empresas, instituições, setor público, setor acadêmico e a comunidade local, promovendo conexões, novos negócios e networking. Dentre os resultados alcançados, mais de 120 empreendedores (startups), com mais de 600 postos de trabalho gerados diretamente e tantos outros indiretos, mais de 500 mentorias de acompanhamento dos projetos residentes, mais de 350 eventos de fomento ao empreendedorismo inovador, gestão de mais de 80 projetos inovadores, 5 rodadas de negócios regional do CIESP, visita de diversas comitivas oficiais de Escolas, Cidades, outro Estados e até outros Países, incluindo parcerias com hub’s de Portugal, e a adesão das principais Instituições patronais, academias e comunidade local para a construção de um ecossistema mais robusto voltado para a inovação e fomento a novas iniciativas de startups em Taubaté.

Este marco dos 5 anos confirma o acerto da política pública de inovação como elemento fundamental para transformação da sociedade e oportunização de um ambiente fértil para o empreendedorismo, a geração de postos de empregos qualificados e renda de maior valor em benefício dos taubateanos. Porém, ainda mais importante é o que deve vir desse amadurecimento: o Parque de Inovação Tecnológica de Taubaté. Esse passo, já previsto em papel, deve ser trilhado agora mesmo, que temos em terras taubateanas um dos maiores desenvolvimentos tecnológicos do país. O risco de não propiciar um Parque consistente capaz de recepcionar a instalação de linhas de produção de empresas consolidadas, o ecossistema de desenvolvimento de inovação de startups que se tornam fornecedores destas produções industriais, pode fazer forçosamente que os incentivos dados a empresas instaladas hoje sejam jogados ao lixo. Fatalmente, o que se pesquisa, desenvolve e se inova em Taubaté, migrará para outros municípios, afastando o taubateano das melhores oportunidades da transformação de sua realidade e melhoria de sua qualidade de vida. Se não dermos esse passo agora, imediatamente, perderemos não o bonde da história, mas sim, o “carro voador” que arrasta o futuro. É hora do taubateano trazer inovação para as rodas de conversas, e cobrar de seus representantes os votos que lhes confiaram. O tempo voa. Os carros (agora) também!

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