Um menino de 5 anos morreu afogado na tarde de sábado (29) em uma residência localizada na avenida Ítalo Mazzucca, no bairro Parque Balneário Maria Helena, em Caraguatatuba. A Polícia Civil registrou a ocorrência como morte suspeita e acidental, e instaurou diligências preliminares para apurar os fatos.
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De acordo com o boletim de ocorrência, policiais militares foram acionados via Copom (Centro de Operações da Polícia Militar) após o chamado de afogamento infantil. Ao chegarem ao local, encontraram uma equipe do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), que já havia constatado a morte de Fagner Marcelo Freitas da Silva. O menino foi encontrado submerso na piscina da casa onde passava o dia com o pai.
O homem relatou à polícia que buscou o filho pela manhã e, após levá-lo à feira, seguiram para a casa onde ele reside com familiares. Segundo seu depoimento, após o almoço, ele subiu com a criança para o andar superior, mas acabou cochilando. Foi acordado pelo neto de oito anos, que o avisou sobre Fagner estar na piscina. O pai tentou reanimar o menino até a chegada do resgate, sem sucesso.
A tia da criança, que detinha a guarda judicial do menor há dez meses, informou que Fagner era acompanhado por profissionais de saúde por suspeita de autismo e que tinha pânico de água, nunca tendo frequentado piscina ou mar. O mesmo foi confirmado pela mãe biológica, que, apesar de não ter a guarda, afirmou manter vínculo afetivo com o filho e acredita que a tragédia foi um acidente.
O proprietário do imóvel também prestou depoimento, afirmando que estava no andar superior no momento do ocorrido. Ele foi informado pelo filho sobre o afogamento e, ao descer, encontrou o pai tentando reanimar a criança.
A residência não possui câmeras de segurança e, segundo os relatos iniciais dos policiais e das testemunhas, não havia sinais de violência no corpo da vítima. Um exame necroscópico foi requisitado ao Instituto Médico Legal para determinar a causa da morte.
As autoridades determinaram a preservação da cena até a chegada da perícia técnica. Todos os depoimentos foram gravados em vídeo, conforme normas da Polícia Civil.
O caso foi encaminhado para análise do delegado titular de Caraguatatuba, que deverá decidir pela instauração ou não de inquérito policial para investigação aprofundada.