MEDICINA

Projeto da Unitau atende bebês que seguem com as mães na prisão

Por Da redação | Tremembé
| Tempo de leitura: 2 min
Reprodução

Um projeto de extensão realizado por alunos, residentes e professores do curso de Medicina da Unitau (Universidade de Taubaté) faz atendimentos de puericultura em ambiente prisional.

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O trabalho acontece com um acompanhamento médico que ocorre, normalmente, até os seis meses de vida do bebê, período em que eles ficam com as mães no ambiente prisional. Em alguns casos, esse período pode se estender. O procedimento é mensal e realizado na Penitenciária 2 Feminina de Tremembé. A última atividade foi na última quinta-feira (26).

Segundo a Unitau, a ideia é trazer mais humanização para dentro do ambiente prisional.

“Aprendizagem para nós, profissionais, tanto no comportamento dentro do ambiente prisional, com suas regras e restrições, como na saída de nosso ambiente habitual para levar a nossa empatia e atendimento a essa população, com ajuda dos alunos e residentes em Pediatria, que também fazem os atendimentos conosco, seguindo uma linha de aprendizado técnico e humanizado. Vemos impacto tanto no nosso crescimento pessoal e profissional, com impacto positivo para as reeducandas e seus filhos”, disse a professora Mariana Telles de Castro, coordenadora do Projeto de Extensão Puericultura em Ambiente Prisional.

O projeto oferece atividades práticas para os alunos e experiência ao longo da graduação.  “O cuidado com crianças se diferencia em muitos pontos dos cuidados com os adultos. Ouvimos a queixa da mãe com relação à criança, preenchemos a curva de crescimento, analisamos a carteirinha de vacinação, o exame físico é completo, então traz muita bagagem”, disse Ana Clara Marques Brisola dos Santos, aluna do 4º semestre de Medicina.

De acordo com a Unitau, a iniciativa reforça o compromisso da universidade "com o bem-estar da comunidade e também de uma prática de ensino extensionista, que alie teoria e prática com o bem-estar comum".

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