MORTE

Família contesta versão da PM sobre morte de jovem no Vale

Jacareí
| Tempo de leitura: 1 min
Da redação
Reprodução
Kelvin morreu em confronto com a Polícia Militar
Kelvin morreu em confronto com a Polícia Militar

A morte de Kelvin Costa Tabosa, de 23 anos, durante uma ação da Polícia Militar em Jacareí, na noite da última terça-feira (24), gerou protestos e mobilizou a família, que contesta a versão dos policias. 

Segundo o boletim de ocorrência, registrado como morte por intervenção policial, os policiais afirmaram que revidaram após serem alvo de disparos efetuados por Kelvin.

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A família, no entanto, nega que Kelvin estivesse armado ou envolvido em confronto. Em entrevista à TV Vanguarda, a irmã do jovem, Enila Emily Costa, afirmou que ele não estava pilotando uma moto, como apontado inicialmente, e que tentou fugir ao avistar a aproximação dos policiais. “Meu irmão não estava com arma. Ele saiu de casa e correu quando viu a polícia. Eles ficaram com medo e fugiram a pé”, relatou Enila.

Kelvin foi sepultado na manhã desta quinta-feira (26). Ele deixa uma filha de oito meses e planejava morar com a namorada nos próximos dias.

A comoção com o caso provocou reações violentas na cidade. Na noite de quarta-feira (25), dois ônibus do transporte coletivo foram incendiados na Rodovia Geraldo Scavone. Ninguém ficou ferido. A Polícia Militar informou que um homem foi preso por envolvimento nos ataques e que ele teria confessado ter participado da ação como forma de represália à morte de Kelvin.

Tanto a morte do jovem quanto os atos criminosos estão sendo investigados pelas autoridades. A Corregedoria da Polícia Militar também deve apurar a conduta dos agentes envolvidos na operação.

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