CRIME

MP afirma que ex matou Mariana esganada em Taubaté

Taubaté
| Tempo de leitura: 2 min
Da redação
Reprodução
Mariana da Costa Nascimento, de 28 anos
Mariana da Costa Nascimento, de 28 anos

O Ministério Público denunciou à Justiça Luiz Felipe da Silva de Moura, de 31 anos, pelo assassinato e ocultação do corpo da ex-companheira Mariana da Costa Nascimento, de 28 anos, em Taubaté. A denúncia foi protocolada na última quarta-feira (25) e aponta que o crime teve motivação passional, caracterizando feminicídio.

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Segundo a Promotoria do Júri de Taubaté, o crime ocorreu entre os dias 8 e 10 de junho, na zona rural da cidade. De acordo com o MP, Luiz Felipe esganou Mariana enquanto os dois estavam sozinhos e, em seguida, enterrou o corpo com o objetivo de dificultar as investigações.

“O denunciado, aproveitando-se do fato de que se encontrava sozinho com a vítima, por meio de esganadura, provocou nela os ferimentos descritos no laudo de exame necroscópico, que foram a causa de sua morte. Não satisfeito, após a prática do crime, procedeu à ocultação do cadáver”, afirma o promotor na denúncia.

A Promotoria também destacou que Mariana havia solicitado medida protetiva contra o acusado, por conta de ameaças e perseguições após o término do relacionamento de 11 meses. Ela já havia registrado boletim de ocorrência por violência doméstica.

O corpo de Mariana foi encontrado no dia 10 de junho, enterrado em uma área de mata no Distrito Industrial do Una, próximo a uma propriedade rural de Luiz Felipe. A jovem estava desaparecida desde o dia 8, quando saiu com o ex-companheiro. A família registrou o desaparecimento no dia seguinte.

Luiz Felipe foi preso em flagrante e teve a prisão convertida em preventiva no dia 12 de junho. Inicialmente, ele teria confessado o crime à polícia. Posteriormente, seu advogado, Hélio Barbosa, alegou que o cliente não foi o autor da morte, mas admitiu ter enterrado o corpo após supostamente encontrá-la morta por enforcamento. A defesa também informou que irá ingressar com pedido de habeas corpus por considerar a prisão ilegal.

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