MACABRO

Homem leva crânio do avô para fazer trabalho espiritual no Vale

Por Da redação | Taubaté
| Tempo de leitura: 2 min
Reprodução/Vale360News

O homem que violou uma sepultura e foi flagrado com um crânio humano no Cemitério do Belém, em Taubaté, na tarde da última quarta-feira (25), afirmou que realizaria um "trabalho espiritual".

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O rapaz, de 29 anos, foi encontrado pela GCM (Guarda Civil Municipal) levando o crânio humano dentro de uma mochila, junto com a fotografia de um homem aparentemente morto - o homem disse tratar-se do seu avô.

A ocorrência teve início por volta das 16h25, quando a central de comunicações da GCM de Taubaté recebeu uma denúncia sobre indivíduos violando sepulturas no cemitério. Guardas foram até o local e encontraram, já na via pública próxima ao acesso do cemitério, um casal com características semelhantes às descritas.

Durante a abordagem, os guardas vistoriaram a mochila carregada pelo homem, onde foi encontrado um crânio humano e uma fotografia. Ao ser questionado, ele afirmou que os restos mortais pertenciam ao seu avô, sepultado em cova coletiva há cerca de três meses.

O caso foi registrado no Plantão da Delegacia como violação de sepultura. Segundo o boletim de ocorrência, o homem relatou ter subtraído os restos mortais com a intenção de usá-los em um “trabalho espiritual”.

A autoridade policial, após ouvir os envolvidos, descartou a possibilidade de prisão em flagrante por ausência dos requisitos legais, especialmente pelo fato do ato ter ocorrido em momento anterior ao flagrante e por tratar-se de subtração antiga. No entanto, o material foi recolhido e encaminhado para perícia. O caso será investigado.

O homem declarou às autoridades que retirou o crânio da sepultura de seu avô — supostamente sepultado em uma cova coletiva — para fins espirituais. A prática, segundo ele, já teria ocorrido há aproximadamente três meses. Contudo, não foi esclarecido se ele agiu sozinho ou com a ajuda de outras pessoas.

Ainda de acordo com o boletim de ocorrência, a mulher estava junto ao investigado no momento da abordagem, mas não foi presa nem formalmente indiciada até o momento.

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