CASO EM SÃO JOSÉ

Empresa diz que ônibus atacado foi perseguido por motorista

Por Da redação | São José dos Campos
| Tempo de leitura: 2 min
Reprodução
Motorista do ônibus alvo de ataque em São José
Motorista do ônibus alvo de ataque em São José

A empresa de transporte Expresso Maringá disse, por meio de nota, que o ônibus alvo de ataque na manhã desta quarta-feira (25), em São José dos Campos, foi perseguido pelo motorista agressor, que acabou preso. Afirmou ainda que está colaborando com as autoridades na investigação do caso.

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No comunicado, a companhia lamentou o ocorrido e reforçou que o transporte público é um serviço essencial à população, e “qualquer ato de violência contra ele ou seus colaboradores representa prejuízos diretos à sociedade”.

De acordo com a Expresso Maringá, o caso ocorreu por volta das 7h25, quando o ônibus da linha 340 (Eco Campos de São José/Centro) trafegava pela avenida Heitor Vila Lobos.

Ao acessar a rua Pedro Ernesto, segundo a empresa, o ônibus passou a ser perseguido por um veículo particular.

“O motorista do carro realizou manobras perigosas, alternando fechadas, ultrapassagens e gestos obscenos ao condutor do coletivo, que se manteve calmo e não reagiu”, disse a Expresso Maringá.

Próximo ao DCTA (Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial), o condutor do carro sacou uma arma e efetuou disparos contra o ônibus, causando danos ao veículo, atingindo a porta de entrada e uma janela lateral do lado direito do coletivo.

Em seguida, fugiu em direção à Vila São Bento. Não havia passageiros a bordo e ninguém ficou ferido. O autor dos disparos foi detido. O homem de 56 anos foi preso em flagrante após disparar contra o ônibus.

A Polícia Civil o localizou em sua residência. Ele confessou ter realizado os disparos utilizando uma arma de pressão do tipo airsoft, calibre 6 mm, alegando estar revoltado com a suposta imprudência de motoristas de ônibus no trânsito. A arma, contendo 55 esferas de aço, foi apreendida.

Ele foi autuado por dano qualificado com violência contra pessoa e por expor a vida ou a saúde de outrem a perigo direto e iminente. Devido à gravidade e à presença de violência, a autoridade policial optou por não arbitrar fiança, encaminhando o caso à apreciação do Poder Judiciário. O caso segue sob investigação do 7º Distrito Policial de São José dos Campos.

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