Um preso de 50 anos foi capturado por guardas municipais dentro de uma unidade de saúde de Aparecida, na tarde de segunda-feira (23), após perder o horário de retorno da saída temporária de penitenciária do Potim, às 14h de segunda.
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No entanto, ele alegou ter sido ameaçado de morte por três homens e que se refugiou no posto de saúde com medo de ser morto. Ele também disse ter sido roubado pelos criminosos. O caso foi registrado na Delegacia de Aparecida como roubo, ameaça e captura de procurado.
De acordo com o boletim de ocorrência, os guardas civis municipais foram acionados pelo responsável da UPA em razão da presença do homem, que se encontrava alterado e alegando estar sendo perseguido por pessoas armadas.
Ao chegarem ao local, os guardas verificaram que o preso apresentava sinais de medo e afirmou que tinha sido ameaçado de morte por três indivíduos que o perseguiam, motivo pelo qual se refugiou na unidade de saúde. Ele não queria sair do local temendo retaliação.
Saída temporária.
Ele relatou que ao chegar a Aparecida, após a saída temporária, encontrou-se com uma pessoa e depois foi surpreendido por três indivíduos, um deles armado, que teriam levado suas roupas, dinheiro (R$ 320) e outros pertences, além de ameaçá-lo de morte.
Contou que teria sido levado até uma linha de trem, onde permaneceu sentado no mato, sendo ameaçado pelos indivíduos. Então, ele disse que conseguiu fugir e buscar socorro na UPA, onde pediu ajuda às autoridades.
O homem confirmou à polícia que os três indivíduos que o abordaram eram conhecidos, sendo dois deles de dentro do sistema penitenciário, e que um terceiro, menor de idade, também participou da ação.
A Guarda Civil Municipal de Aparecida entrou em contato com a penitenciária P 2 de Potim e confirmou que o preso havia extrapolado o horário de retorno, às 14h, e que por isso a condição dele era de abandono e a necessidade de sua apresentação em audiência de custódia.
A autoridade policial determinou a captura do preso e o boletim de ocorrência também foi registrado como captura de procurado. O caso segue em investigação.
