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Psicóloga morta pelo marido atuava com terapia familiar

Por Da Redação | Sinop (MT)
| Tempo de leitura: 1 min
Reprodução
Janaína ao lado do marido, que foi preso
Janaína ao lado do marido, que foi preso

A psicóloga Janaina Carla Portela Santin, de 43 anos, que costumava falar sobre relacionamentos saudáveis e dar dicas de casamento nas redes sociais, foi encontrada morta com um tiro na cabeça. O principal suspeito é o próprio marido, que está preso preventivamente.

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O crime aconteceu em Sinop, no norte de Mato Grosso. Janaina atuava há mais de 12 anos na área de terapia familiar e frequentemente publicava conteúdos sobre saúde mental, comunicação no casamento e resolução de conflitos.

Em uma das postagens, chegou a destacar que “o casamento não é uma competição, é preciso ceder e negociar para alcançar equilíbrio”.

Em seus vídeos, a psicóloga também alertava sobre os sinais de relações desgastadas e abusivas, ressaltando que “o amor não é capaz de curar quem não quer ser curado”. Ela orientava seus seguidores sobre os riscos de se manter em relacionamentos em que só um lado luta para manter a conexão.

Janaina foi encontrada morta na segunda-feira (16), dentro da própria residência, no bairro Residencial Delta. A princípio, a versão apresentada pelo marido, Fabio Teixeira Santin, de 44 anos, era de que ela teria tentado atirar nele, acertando sua perna, e, na sequência, tirado a própria vida.

No entanto, durante as investigações, Fabio entrou em contradição diversas vezes. A perícia identificou alterações na cena do crime, que teriam sido feitas justamente para simular um suicídio. Diante dos fatos, o delegado responsável, Ugo Mendonça, descartou a hipótese de suicídio e apontou fortes indícios de que se trata de feminicídio.

A Justiça manteve a prisão preventiva do suspeito, que continua à disposição das autoridades. Janaina deixa dois filhos.

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