Dois crimes recentes registrados em cidades do Vale do Paraíba chamaram a atenção da população e das autoridades pelo uso incomum de máscaras por parte dos autores. Em ambos os casos, os criminosos utilizaram disfarces inspirados em personagens de filmes de terror como a “Morte” e “Pânico”, o que gerou curiosidade nas redes sociais e alimentou teorias sobre uma possível ligação entre os episódios, embora, até o momento, as investigações apontem para autores distintos.

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Em São José dos Campos, o jovem barbeiro Juliano Guzmão Leme, de 19 anos, foi morto a tiros na última semana enquanto atendia um cliente em sua barbearia no bairro Jardim São José. O atirador invadiu o local com uma máscara semelhante à da “Morte” e disparou à queima-roupa, sem dar chances de defesa. Juliano, que havia realizado o sonho de abrir seu próprio negócio recentemente, deixou um filho pequeno e a esposa grávida de uma menina, que se chamará Ísis. A motivação do crime ainda é incerta, mas familiares apontam a possibilidade de que ele tenha sido alvo por conta de sua postura protetora com amigos. Nenhum suspeito foi preso até o momento.

Já em Caçapava, a Polícia Civil investiga um incêndio criminoso ocorrido no bairro Jardim Jequitibá, próximo à região do Panorama. Vídeos que circularam nas redes sociais mostram uma motocicleta sendo consumida pelas chamas em via pública. O caso ainda não possui boletim de ocorrência formalizado, mas a delegacia já iniciou os trabalhos de apuração. De acordo com o delegado Hugo Pereira de Castro, informações preliminares indicam que a responsável pelo incêndio seria uma mulher, e que o crime foi cometido com o uso de um veículo cujas características estão sendo levantadas.

Apesar de não haver indícios de ligação direta entre os dois casos, o uso de máscaras por parte dos autores despertou curiosidade e preocupação entre os moradores. A Polícia Civil destaca que ambos os crimes seguem sob investigação e pede que informações que possam auxiliar na identificação dos envolvidos sejam encaminhadas às respectivas delegacias.

A semelhança no modo de agir com disfarces associados ao universo do terror reforça o clima de mistério e mobiliza comentários em redes sociais.