Edno Félix Pinto, ex-prefeito de Potim, foi preso pela Polícia Militar após ter sido condenado pela Justiça de Aparecida. Conhecido como Nenê do Potim, o ex-chefe do Executivo foi condenado por crime de responsabilidade e recebeu sentença de 3 meses e 15 dias de detenção, convertidos em prestação pecuniária de 20 salários mínimos, além de 5 anos sem exercer cargo público.
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O ex-prefeito foi condenado devido a contratações irregulares realizadas em janeiro de 2016, quando ele estava à frente da prefeitura. À época, a despesa com pessoal havia ultrapassado o limite máximo permitido pela Lei de Responsabilidade Fiscal, chegando a 58,93% da Receita Corrente Líquida do município.
Mesmo com alertas do TCE (Tribunal de Contas do Estado) de São Paulo, o então prefeito autorizou sete nomeações para cargos comissionados, sem a devida reposição de servidores e sem autorização legal.
Cargos nomeados pelo ex-prefeito de Potim: assessor do prefeito; assessora de imprensa; assessor do setor de obras; chefe do setor de cultura; assessora especial do Executivo; assessora de ações em saúde; assessor da infância e juventude;
O juiz Lucas Garbocci da Motta reconheceu que o ex-prefeito de Potim agiu de forma dolosa, ou seja, com conhecimento da ilegalidade. A sentença destacou que alguns servidores nomeados recebiam gratificações de até 300%.
Edno foi localizado e detido na rua Mário Monteiro dos Santos França, no bairro Jardim Primavera, em Roseira, no fim da tarde de 16 de junho de 2025. Policiais militares da região deram cumprimento ao mandado de prisão expedido em 28 de maio de 2025 pela 1ª Vara Cumulativa de Aparecida.
O ex-prefeito de Potim foi encaminhado à cadeia pública de Lorena, onde permanece à disposição da Justiça.
A reportagem tenta contato com a defesa do ex-Prefeito de Potim.