O atacante Yuri Alberto, do Corinthians, abriu as portas de sua casa em São José dos Campos, no Vale do Paraíba, para uma entrevista exclusiva ao Esporte Record. Entre troféus, camisas históricas e uma mesa de sinuca, o jogador falou abertamente sobre o presente no clube, seus planos para o futuro e o sonho de vestir a camisa da Seleção Brasileira.
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Apesar de ter o desejo de jogar na Europa, Yuri deixou claro que seu maior objetivo segue sendo a Seleção. Com um olhar firme e apontando para uma das camisas emolduradas na parede, o atacante foi direto.
“É fácil escolher. É só olhar para a amarelinha.”
Questionado se abriria mão da Liga dos Campeões para ser convocado com regularidade pela Seleção, ele não hesitou. “Você não vai jogar a Liga, mas vai ser convocado constantemente para a Seleção. Eu preferia.”
Sobre uma possível transferência para o futebol europeu, Yuri ponderou que qualquer decisão deverá ser bem alinhada com o clube e com seus representantes. “Para eu sair daqui, tem que ser uma parada bem conversada. Algo positivo para ambos os lados.”
Yuri também destacou que o Corinthians foi importante em sua trajetória recente. “Cheguei em julho de 2022, comecei mal, mas dei a volta por cima. Em 2023, fui convocado. Esse ano eu senti que estava muito próximo de novo.”
Fora de combate momentaneamente, o atacante tranquilizou os torcedores ao falar sobre sua recuperação de dores nas costas. “Graças a Deus, está melhorando bastante. Acredito que até a volta das férias eu já esteja em transição.”
Em relação ao clássico contra o Palmeiras nas oitavas de final da Copa do Brasil, Yuri demonstrou entusiasmo. “Gosto muito desses jogos grandes. E acho que vamos estar preparados para esse desafio.”
Ele também comentou sobre a chegada do atacante Memphis Depay ao Corinthians, e como isso impactou seu desempenho. “A chegada do Memphis foi um presente. Dividir a responsabilidade com ele em campo foi muito importante. A defesa se preocupava com ele e eu aproveitava as brechas.”
No fim da conversa, com bom humor e leveza, Yuri deu algumas tacadas na sinuca e reforçou o carinho pelo Corinthians e o desejo de continuar evoluindo no clube, sem perder de vista o sonho que carrega tatuado na pele: jogar a Champions e, acima de tudo, brilhar com a camisa da Seleção.
