FAMÍLIA INDIGNADA

‘Minha irmã nunca se mataria’, diz irmã de Mariana, morta no Vale

Por Xandu Alves | Taubaté
| Tempo de leitura: 2 min
Reprodução
Mariana da Costa Nascimento foi assassinada aos 28 anos
Mariana da Costa Nascimento foi assassinada aos 28 anos

A hipótese de que Mariana da Costa Nascimento, 28 anos, tenha tirado a própria vida indignou a família da vendedora de Taubaté, que foi encontrada morta e enterrada em uma área na zona rural da cidade, na tarde da última terça-feira (10). O caso chocou a região.

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Gabriela Costa, irmã da vítima, disse que Mariana “jamais se mataria”, em razão de ter duas filhas, uma adolescente e outra com 7 anos, e de ter “muitos sonhos” na vida, como o de se tornar enfermeira. Mas tudo foi interrompido com a morte violenta da vendedora, que tinha quatro irmãs e um irmão, além da mãe. O pai morreu neste ano.

Mariana desapareceu no último domingo (8) após sair com o ex-namorado, com quem tinha um relacionamento conturbado há cerca de um ano, segundo a irmã. Inclusive, ela tinha uma medida protetiva de urgência decretada contra ele. Por volta de 21h de domingo, ela parou de dar notícia e, na segunda (9), a família registrou um boletim de ocorrência de desaparecimento, o que provocou a investigação.

Ex-namorado.

Os policiais civis de Taubaté chegaram até o ex-namorado de Mariana, Luiz Felipe da Silva de Moura, 31 anos, que foi preso pelo crime. Primeiro, ele admitiu ter matado e enterrado a mulher na zona rural de Taubaté, perto de onde trabalhava. No entanto, após ser acompanhado por um advogado criminalista, ele mudou a versão em depoimento.

Ele disse que resgatou a vítima pendurada em uma árvore, abrindo espaço para uma suposta hipótese de suicídio, que foi rechaçada pela família. Luiz Felipe ainda disse que escondeu o corpo com medo dos parentes da ex.

Ele afirmou ter encontrado Mariana já sem vida, pendurada em uma árvore, possivelmente com uma corda ou cadarço. Disse que cortou o material e retirou o corpo de lá. “Mariana estava pendurada”, disse.

“A minha irmã, de todas nós, era a que tinha mais sonhos, a que mais tinha vontade de viver, a mais alegre, a mais sorridente de todas. Nós somos cristãos, nós somos católicos, jamais seria da índole dela tirar a própria vida. O nosso encontro com Deus é muito forte, jamais passaria isso na cabeça dela, jamais”, disse Gabriela.

Agora, a família aguarda a conclusão do inquérito e o indiciamento de Luiz Felipe, que segue preso pelo crime após audiência de custódia. “Queremos justiça”, disse a irmã.

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