
A troca de agressões entre os vereadores Klinger Vitório (Republicanos) e Marcelo André (PT), registrada na noite desta segunda-feira (9), na Câmara Municipal de Paraibuna, não é um episódio isolado no Legislativo da cidade. O plenário já foi palco de outros confrontos envolvendo os mesmos parlamentares.
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Em 2014, os dois vereadores protagonizaram uma discussão acalorada durante uma sessão, que exigiu a intervenção da Polícia Militar. O caso foi levado à delegacia, mas a corporação concluiu que não houve crime.
Outro episódio polêmico ocorreu em 2011, quando um morador utilizou a tribuna para criticar o vereador Klinger, chamando-o de “palhaço” em referência ao deputado federal Tiririca. Irritado, o parlamentar arremessou um copo de vidro com água contra o homem, que não foi atingido.
O QUE ACONTECEU
A Câmara Municipal de Paraibuna divulgou uma nota oficial à imprensa após a briga física envolvendo os vereadores Marcelo André (PT) e Klinger Vitório (Republicanos) durante a 9ª sessão ordinária, realizada na noite de segunda-feira (9).
O episódio, que começou no plenário e terminou em troca de agressões em uma sala anexa da Casa, foi transmitido ao vivo pelo canal oficial da Câmara no YouTube e causou forte repercussão pública.
Na nota, a Câmara lamentou “profundamente os acontecimentos” e informou que um boletim de ocorrência foi registrado para formalizar o ocorrido. A presidência da Casa garantiu que “as condutas dos vereadores envolvidos serão apuradas com rigor”, com base no Regimento Interno e no Código de Ética do Legislativo municipal.
A confusão teve início após um discurso de Marcelo André, que criticou a contratação de uma empresa para a realização de uma festa popular com recursos públicos e denunciou o suposto abandono de crianças com deficiência pela gestão da prefeita. As acusações irritaram Klinger, que se levantou e foi ao encontro do colega de plenário. Após o encerramento temporário da sessão, os dois teriam se dirigido a uma sala anexa, onde protagonizaram a troca de agressões físicas.
O presidente da Câmara, Cícero Fabiano (PSDB), encerrou a sessão após o episódio, classificando o ocorrido como “falta de respeito com a população”.