A Justiça decretou a prisão preventiva do homem que matou o vizinho em São José dos Campos, em crime ocorrido no último domingo (8).
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William Vilar Garcia, de 47 anos, foi preso em flagrante após matar a tiros Francisco Rodolfo Gomes Oricil, de 59 anos. Na audiência de custódia que aconteceu na tarde desta segunda-feira (9), o juiz da custódia entendeu que havia elementos fáticos e determinou a prisão preventiva de William.
A morte de Rodolfo, ocorrida na zona leste, gerou comoção e revolta entre familiares e moradores da região. A vítima foi assassinada a tiros na tarde do último domingo (8), na rua Caparaó, no bairro Jardim Ismênia. De acordo com o Corpo de Bombeiros, a vítima apresentava sete perfurações por disparos de arma de fogo, três no tórax, uma no abdômen, duas no pescoço e uma na cabeça. O óbito foi constatado ainda no local por uma equipe do Samu.
Segundo informações da Polícia Militar, o crime teria sido motivado por um desentendimento entre vizinhos. O autor dos disparos, um homem de 47 anos, fugiu em uma bicicleta e, em seguida, iniciou uma série de crimes pela cidade. Ele tentou roubar um veículo na rua Uberaba, conseguiu levar um Citroën C3, que abandonou pouco depois, e realizou um novo assalto, desta vez sequestrando o motorista de uma picape Saveiro, mantido como refém até a zona sul da cidade.
A fuga terminou após o suspeito ser localizado dentro de um ônibus na Avenida Andrômeda e preso em flagrante pela Guarda Civil Municipal com apoio do CSI (Centro de Segurança e Inteligência).
O caso foi registrado como homicídio qualificado, roubo com retenção de vítima e porte ilegal de arma de fogo. A investigação segue a cargo da Polícia Civil.
Nas redes sociais, familiares de Rodolfo expressaram dor e indignação. Uma sobrinha, em uma homenagem comovente, cobrou justiça e criticou a possibilidade de impunidade. “Destruiu uma família cheia de amor. Que ele apodreça na cadeia e que o sistema não o liberte como se nada tivesse acontecido”, escreveu. Ela ainda afirmou que a pior dor foi ver o tio sendo velado, e pediu que a gravidade dos crimes seja levada em conta no julgamento.
A publicação cita os delitos cometidos como o homicídio, sequestro, roubo e porte ilegal de arma, e traz uma mensagem de luto. “Pra sempre iremos te amar, tio Rodolfo. Vou te levar pra sempre em meu coração com seu jeito brincalhão. O que mais vou sentir é saudade.”
