
A operação Impacto Letalidade deflagrada pela Polícia Militar para patrulhar adegas do Vale do Paraíba prendeu 1.329 pessoas em sete meses. A ação foi desencadeada em novembro de 2024 e segue sendo realizada na região.
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“Adegas viraram um câncer para a sociedade”, disse o coronel Luiz Fernando Alves, comandante do CPI-1 (Comando de Policiamento do Interior) e responsável pela Polícia Militar na região.
Segundo os números da corporação, 3.394 adegas e bares foram vistoriados na região desde novembro do ano passado, com 73,6 mil pessoas abordadas. Além dos presos, foram recapturados 738 foragidos.
“Nessas adegas, os policiais apreenderam 178 armas e apreenderam cerca de uma tonelada de drogas. As adegas que não seguem o que está previsto, há som alto, fechamento de guia e impacto negativo para comunidade”, afirmou o comandante.
De acordo com levantamento da PM, parte dos homicídios registrados na região nesse período aconteceu perto de uma adega. Mais de 20% dos casos ocorreram nas proximidades ou dentro de adegas.
Apenas em São José dos Campos, onde a PM tem parceria com a prefeitura para fiscalizar adegas, a operação abordou 11,7 mil pessoas desde novembro, com 266 presos e 160 capturados.
Foram averiguados 646 adegas e bares na cidade, nos quais a polícia apreendeu 42 armas e mais de 190 quilos de drogas.