ABRIGO EM SÃO JOSÉ

Adolescente agride funcionária e depois é agredido em abrigo

Por Jesse Nascimento | São José dos Campos
| Tempo de leitura: 2 min
Reprodução
Caso foi registrado na CPJ (Central de Polícia Judiciária) de São José dos Campos
Caso foi registrado na CPJ (Central de Polícia Judiciária) de São José dos Campos

Um adolescente agrediu uma funcionária de um abrigo municipal de São José dos Campos. Em represália, o jovem foi agredido por colegas do mesmo abrigo.

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O caso envolveu quebra de porta e agressão física dentro da unidade do Abrigo Adolescente Masculino, na Vila Maria, localizado na rua Serafim Dias Machado.

Após a confusão, dois agressores foram conduzidos à delegacia no início da noite de terça-feira (3). A porta do quarto onde o adolescente estava abrigado foi quebrada.

O caso foi registrado pela Polícia Civil como dano ao patrimônio público e está sendo apurado com base no ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente).

Segundo o boletim de ocorrência, o episódio teve início por volta das 18h15, quando o adolescente, de 12 anos, que possui laudo médico atestando transtorno mental, desferiu tapa no rosto de uma funcionária.

A agressão causou descontentamento em dois internos, ambos de 15 anos. Como forma de represália, eles foram até o quarto onde o garoto se encontrava com a porta trancada, quebraram a porta a chutes, invadiram o cômodo e passaram a agredi-lo fisicamente.

A equipe técnica do abrigo interveio para cessar as agressões e acionou imediatamente a GCM (Guarda Civil Municipal), que conduziu os dois adolescentes envolvidos nas agressões até a CPJ (Central de Polícia Judiciária) para elaboração do boletim.

Por sua vez, o adolescente de 12 anos permaneceu sob os cuidados da equipe técnica do abrigo, considerando sua condição de saúde.

A funcionária agredida optou por não representar criminalmente e não compareceu à delegacia para prestar depoimento. Ela foi devidamente orientada sobre o prazo de seis meses para eventual queixa-crime.

O caso foi encaminhado ao Ministério Público e ao Juizado da Infância e Juventude, que analisarão as providências cabíveis.

A reportagem pediu esclarecimentos à Prefeitura de São José dos Campos, que ainda não se manifestou. O espaço segue aberto.

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