
O desaparecimento de Gisele Heloísa Alves Silva, de 29 anos, mobilizou familiares e amigos por quatro dias, gerando desespero e especulações sobre um possível sequestro. Mas ela estava mesmo era com uma dívida de R$ 15 mil.
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Por isso, a jovem, moradora da região metropolitana de Goiânia, havia fugido voluntariamente para se afastar da pressão causada pelo vício em apostas online.
De acordo com relatos da família, o envolvimento de Gisele com uma plataforma conhecida popularmente como “joguinho do tigrinho” começou de forma discreta, com uma aposta de apenas R$ 20. O que parecia inofensivo se transformou em uma compulsão. Em pouco tempo, ela acumulou mais de R$ 15 mil em dívidas, realizando apostas que chegavam a R$ 3 mil por semana, sempre às escondidas.
Aos poucos, mudanças de comportamento passaram a ser notadas. Gisele evitava conversas, escondia o celular e inventava compromissos para manter o vício em segredo. No auge do desespero, abandonou o carro sem combustível em um local ermo, utilizou transporte por aplicativo e até pegou carona com caminhoneiros para dificultar sua localização.
Ela foi encontrada pela Polícia Militar durante uma blitz na cidade de São Paulo. Segundo os agentes, Gisele estava desorientada e emocionalmente abalada. "Ela não aguentou o peso da culpa e a pressão. Queria desaparecer, mas, graças a Deus, está viva", relatou o marido, Luan Silva, que também enfrentou problemas com apostas no passado.