
Um caso ocorrido em 2020 na cidade de Novokuznetsk, na Rússia, terminou em tragédia e gerou repercussão internacional. Tatiana O., então com 44 anos, foi condenada por homicídio culposo após a morte de seu marido, Aidamir O., durante uma briga doméstica.
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Segundo informações divulgadas pelas autoridades russas, o homem estava embriagado quando a discussão teve início.
Durante o conflito, Tatiana imobilizou o companheiro sentando-se sobre o rosto dele na tentativa, segundo alegou, de “acalmar” a situação. No entanto, o ato resultou na asfixia do marido, que morreu no local.
Inicialmente, a morte foi tratada como acidental. No entanto, a reavaliação do caso, aliada a novos laudos e testemunhos, levou ao indiciamento de Tatiana por homicídio culposo, quando não há intenção de matar. Em 2021, ela foi condenada a dois anos em regime aberto.
Apesar de o episódio ter sido retratado por parte da imprensa internacional de maneira caricata — com manchetes como “Mulher mata marido com o bumbum” —, o caso envolve fatores graves, como o histórico de alcoolismo do casal, episódios anteriores de violência doméstica e a falta de intervenção eficaz por parte das autoridades. O contexto evidencia uma tragédia marcada por negligência e vulnerabilidade, distante da abordagem sensacionalista adotada por alguns veículos.