DESESPERO

‘Pedi a Deus para ser mentira’, diz irmã de Bruno, morto no Vale

Por Da redação | Guaratinguetá
| Tempo de leitura: 2 min
Reprodução
Bruno Henrique rinha 16 anos
Bruno Henrique rinha 16 anos

A família do adolescente Bruno Henrique Santos de Souza, de 16 anos, que foi encontrado morto e enterrado em Guaratinguetá, relata momentos de desespero durante as buscas pelo rapaz, que estava desaparecido.

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O corpo de Bruno foi encontrado em uma cova semiaberta, em uma área de mata no bairro Jardim Aeroporto, em Guaratinguetá, na tarde de sábado (17), pela própria família. Ele estava enterrado e não tinha marcas aparentes de tiros, mas sinais de lesões na região da cabeça.

O cadáver foi reconhecido por familiares em razão das diversas tatuagens. O caso foi registrado como homicídio e ocultação de cadáver e segue em investigação.

“A irmã sabia que ia te encontrar, eu não saí dali até te encontrar e, infelizmente, encontramos e no final foi uma dor imensa te ver daquela forma ali, a mãe chorando pedindo pra Deus que fosse mentira, isso tava me matando”, escreveu a irmã de Bruno em postagem nas redes sociais.

Segundo ela, o adolescente estava ansioso pelo aniversário de um ano da sobrinha, que vinha sendo organizado pela família.

“A irmã tá carregando uma dor imensa aqui no peito por você ter partido tão cedo e de uma forma tão cruel. Mas a gente está fazendo tudo por você aqui e estamos cuidando da mãe viu. A irmã te ama muito e todos nós te amamos irmão, que você descanse em paz ao colo do pai”, disse ela.

Mãe.

De acordo com o boletim de ocorrência, a mãe do adolescente compareceu à delegacia para registrar o desaparecimento do filho. Após receber orientações, ela acionou a Polícia Militar pelo número 190, apontando suspeitas sobre um local que poderia estar relacionado ao sumiço do rapaz.

Uma viatura foi enviada ao local onde os policiais encontraram familiares do adolescente já realizando buscas por conta própria. Durante a varredura, os parentes localizaram um chinelo próximo à mata e, pouco depois, perceberam um trecho de terra revirada. Ao cavarem superficialmente, identificaram o que parecia ser um joelho humano. A área foi imediatamente isolada.

A equipe de perícia foi acionada e confirmou a presença do corpo enterrado de forma rasa, com lesões visíveis na região da cabeça e sem sinais aparentes de tiros por arma de fogo. O reconhecimento foi feito no local pelos próprios familiares, com base em tatuagens no corpo do jovem.

O Corpo de Bombeiros auxiliou na remoção do corpo, que foi encaminhado ao IML (Instituto Médico Legal) para exames necroscópicos.

A ocorrência foi registrada como homicídio e ocultação de cadáver, e a investigação ficará sob responsabilidade da Polícia Civil de Guaratinguetá. Até o momento, a motivação e autoria do crime são desconhecidas.

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