BRASIL&

Grávida com morte cerebral é mantida viva contra vontade familiar

Por Da Redação | Geórgia, EUA
| Tempo de leitura: 1 min
Redes sociais
Grávida com morte cerebral é mantida viva contra vontade familiar
Grávida com morte cerebral é mantida viva contra vontade familiar

Uma mulher com morte cerebral confirmada na Geórgia, nos Estados Unidos, está sendo mantida viva por aparelhos há mais de três meses por causa de uma lei estadual que restringe o aborto.

Clique aqui para fazer parte da comunidade de OVALE no WhatsApp e receber notícias em primeira mão. E clique aqui para participar também do canal de OVALE no WhatsApp.

Adriana Smith, de 30 anos, estava grávida de nove semanas quando sofreu fortes dores de cabeça em fevereiro. Exames revelaram a presença de múltiplos coágulos no cérebro. Apesar dos esforços médicos, ela foi declarada com morte cerebral.

Desde então, Adriana permanece conectada a máquinas de ventilação mecânica. O objetivo é prolongar sua gestação até que o bebê possa sobreviver fora do útero, o que só deve acontecer por volta da 32ª semana. Atualmente, a gravidez está na 21ª semana.

A legislação da Geórgia proíbe o aborto após seis semanas de gestação, exceto em casos muito específicos. A condição de Adriana, mesmo com o diagnóstico de morte cerebral, não se enquadra nessas exceções.

A família afirma que não tem poder de decisão sobre a situação. Segundo a mãe da paciente, April Newkirk, além do sofrimento emocional, os custos dos cuidados médicos estão sendo arcados pela família.

“É uma tortura para mim”, desabafou April em entrevista à emissora WXIA-TV, afiliada da NBC. “Vejo minha filha respirando, mas ela não está lá.”

Comentários

Comentários