
Aluno adolescente é atacado em escola de Caçapava e agride o colega, também adolescente, no dia seguinte. As agressões são marcadas por chutes no rosto e cadeiradas.
Clique aqui para fazer parte da comunidade de OVALE no WhatsApp e receber notícias em primeira mão. E clique aqui para participar também do canal de OVALE no WhatsApp.
A primeira ocorrência aconteceu na tarde de quarta-feira (14), na escola Estadual Pereira de Mattos, localizada na Vila Antônio Augusto.
Segundo o boletim de ocorrência, registrado no dia 15 de maio, um adolescente, de 16 anos, foi atacado enquanto estava em sala de aula, na tarde do dia 14 de maio. Conforme relato do pai, o agressor, também um adolescente, entrou na sala e passou a desferir cadeiradas nas costas e diversos socos no estudante.
As agressões só cessaram com a intervenção de um professor, que conteve o agressor antes que o episódio tomasse maiores proporções. O boletim foi registrado como ato infracional análogo ao crime de lesão corporal.
Na manhã seguinte, 15 de maio, o adolescente, de 16 anos, foi identificado como autor de uma agressão contra outro aluno. A mãe da vítima, de 14 anos, procurou a delegacia para relatar que o filho havia sido atacado pelo adolescente, de 16 anos, dentro da mesma escola.
O motivo, segundo o registro, foi um comentário feito pela vítima durante uma conversa com a direção, após uma chamada disciplinar. O adolescente, de 14 anos, teria dito: “Cuidado para não apanhar em casa”, frase direcionada ao agressor. Irritado, o agressor teria se aproximado e desferido um chute no rosto da vítima, que sofreu lesões aparentes.
Mais uma vez, a ação foi contida por uma professora. Assim como o primeiro caso, a ocorrência foi registrada como ato infracional de lesão corporal com autoria conhecida.
Os dois casos ocorreram na mesma unidade escolar e envolvem alunos da faixa etária de 14 a 16 anos. As investigações estão a cargo da Delegacia de Polícia de Caçapava, que apura as circunstâncias das agressões e deverá encaminhar os procedimentos ao Ministério Público e à Vara da Infância e Juventude para a adoção das medidas legais cabíveis.
A direção da escola não foi citada nos boletins como autora de providências disciplinares formais, além das intervenções imediatas dos professores.