
A facção criminosa TCP (Terceiro Comando Puro), do Rio de Janeiro, viveu um momento crucial na quinta-feira (15). Após a morte do traficante TH em confronto com a polícia na última terça-feira (13), os membros da organização se reuniram para escolher o novo líder do tráfico.
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O processo, apelidado de “conclave da boca”, culminou na eleição do traficante Pescador, do Complexo da Maré, como sucessor de TH.
A votação foi marcada por um ritual simbólico: ao final, objetos foram queimados, produzindo uma fumaça preta que sinalizava o início de uma nova liderança.
Pescador agora assume o controle das áreas de tráfico anteriormente comandadas por TH. A página Realidade da Favela anunciou a decisão com a frase: “Habemus um frente”, confirmando a ascensão do novo chefe.
Alexandre Ramos do Nascimento, conhecido como Pescador, é um dos principais líderes do tráfico de drogas no Rio de Janeiro. Aos 37 anos, natural da capital fluminense, ele é foragido da Justiça e integrante do Terceiro Comando Puro. Apadrinhado por Peixão, líder máximo da facção, Pescador assume o comando após a morte de Thiago da Silva Folly (TH), consolidando sua posição de destaque na organização criminosa.
Com um extenso histórico criminal, Pescador responde por crimes como tráfico de drogas, associação criminosa, homicídio qualificado, sequestro, constrangimento ilegal e posse de arma de uso restrito.
Entre suas ações mais graves, destacam-se o envolvimento na morte de dois militares em 2016, após um ataque a uma viatura na Maré, e a participação em uma emboscada contra policiais civis em 2017. Conhecido pela frieza e pela autorização de ataques violentos contra civis e agentes do Estado, Pescador é considerado extremamente perigoso.
Morte de traficante.
Thiago da Silva Folly, conhecido como “TH da Maré”, e Daniel Falcão dos Santos, apelidado “Gotinha da Maré”, foram mortos em uma operação do Bope no Complexo da Maré, Rio de Janeiro, na terça-feira.
TH, líder do Terceiro Comando Puro, era foragido desde 2016, com 227 anotações criminais e 17 mandados de prisão, acusado de tráfico, homicídios, roubos e arrastões, incluindo assassinatos de agentes de segurança.
Gotinha, seu segurança e braço direito, tinha mandado de prisão por tráfico e porte ilegal de armas, sendo responsável por ordens e arrecadação de dinheiro do crime. Ambos foram baleados em confronto no Morro do Timbau, onde se escondiam. A operação foi considerada um golpe significativo contra o TCP.
* Com informações do site CM7 Brasil