
O empresário e influenciador Vagner Macedo, 36 anos, de São José dos Campos, calcula que mais de 100 homens já se relacionaram sexualmente com a esposa, Bella Mantovani, de 33 anos. Em uma ocasião, foram oito ao mesmo tempo. “Nove, [contando] comigo”, disse ele, que é chamado de “o maior corno do Brasil”.
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Quem acha que Vagner rejeita o título é porque não o conhece. Ele tem orgulho da alcunha e aproveita para faturar alto. As “escapadas” da esposa são gravadas e o conteúdo é vendido em sites como Only Fans e Privacy, de conteúdo adulto. Por mês, ele estima que os fãs depositam R$ 400 mil para a conta do casal fetichista.
Segundo Vagner, que também é investidor, somando os seguidores do casal nas redes sociais, cerca de 1,2 milhão de pessoas formam a audiência dele e da esposa, em seus “casos extraconjugais” eróticos devidamente acompanhados por Vagner ou em fotos e vídeos nos perfis do Instagram, cheios de sensualidade, provocação e humor.
E tudo começou com uma ruptura do casamento, quando a “normalidade” da vida conjugal não bastava mais a ambos. Eles se separaram, ficaram distantes cerca de um ano e reataram cheios de excitação e volúpia, para Vagner nascer nas redes sociais como o “maior corno do Brasil”, e com orgulho.
“Foi a grande virada de chave da nossa vida, porque foi nesse momento que a gente falou: ‘Cara, um casal quando tá junto, ele tem que ter a transparência’. O que acontece geralmente nos casamentos tradicionais é que o cara casa e acha que a vida dele se aprisionou naquele momento”, afirmou Vagner.
O casal encontrou o nicho “cuckold”, que é o fetiche em ver o parceira ou a parceira se relacionando sexualmente com outras pessoas. Vagner consentiu em encaixar o comportamento sexual com a esposa nessa categoria de mercado adulto, e diz que passou a amar ainda mais no processo.
Ele conta que, durante uma transmissão ao vivo, um fã comentou: “este homem está concretizando o sonho de se tornar ‘o maior corno do Brasil’”. O nome pegou, e Wagner deixou a vida bucólica para trás e se dedicou a honrar o novo posto.
“A gente tem as nossas vontades quando é solteiro. Quando casamos, não deixa de ter as nossas vontades, a gente continua com elas. Só que as pessoas reprimem ou fazem escondido. Então, por que não fazer junto?”, pergunta Vagner.
Vagner explica a dinâmica do casal: “Se eu quero ficar com uma trans, por exemplo, eu não preciso esconder de ninguém, porque é uma vontade que eu tenho. Se eu quero ver minha esposa com outro cara, é um fetiche que eu tenho. Por que eu vou esconder? Sendo que é uma vontade minha. Ninguém paga minhas contas, ninguém cuida da minha vida”.
“Então, porque preciso ficar nessa dependência emocional de querer que as pessoas aceitem quem eu sou com base no que elas pensam? Eu tenho que viver, eu tenho que ser feliz.”
“Eu me sinto uma mulher muito bem resolvida. Eu sofria muito com a minha baixa estima. Então, quando eu realmente comecei, aprendi a me amar e a me ver como mulher, e tudo na minha vida mudou. Então, eu acabo não me importando com a opinião das pessoas. Eu cuido muito bem da minha cabeça também quanto a isso”, disse Bella.
Atualmente, a produção de conteúdo para as mídias digitais responde por 90% do faturamento do casal. Eles têm outros negócios, como duas lojas em São Paulo e Ubatuba e um e-commerce digital, nos quais vendem roupas e produtos adultos.