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Após falha de 20 fósforos, mulher molhada com gasolina se salva

Por Da Redação | Blumenau (SC)
| Tempo de leitura: 2 min
Reprodução
Após falha de 20 fósforos, mulher molhada com gasolina se salva
Após falha de 20 fósforos, mulher molhada com gasolina se salva

Um ato de violência extrema mobilizou equipes da Polícia Militar na manhã de domingo (11), em Blumenau (SC). Um homem de 39 anos invadiu o local de trabalho da ex-companheira, em uma loja de conveniência situada dentro de um posto de combustíveis, e tentou incendiá-la após jogar gasolina em seu corpo.

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O crime aconteceu na Rua 2 de Setembro. A mulher, que trabalhava como caixa no estabelecimento, foi surpreendida pelo agressor, que entrou no local carregando um balde com combustível.

Sem dizer nada, ele despejou a gasolina sobre ela e a forçou a ir para a cozinha da loja, onde tentou diversas vezes acender um fósforo para atear fogo. Foram mais de 20 tentativas frustradas, o que deu tempo para que a polícia fosse acionada e chegasse ao local.

A ação policial foi possível graças ao botão de pânico ativado via aplicativo da Polícia Militar de Santa Catarina (PMSC), utilizado em casos de risco iminente. Ao chegarem, os agentes encontraram o suspeito mantendo a mulher como refém e portando uma faca presa à cintura.

Enquanto os policiais negociavam, tentando convencer o homem a libertar a vítima, ela aproveitou um momento de distração, se desvencilhou e correu em direção à porta da loja. Foi nesse instante que a guarnição agiu rapidamente e conteve o agressor.

A mulher estava em estado de choque e com o corpo encharcado de gasolina. Segundo relato aos policiais, ela relatava dificuldades para respirar e sentia ardência na pele. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi chamado para prestar socorro no local.

O agressor foi preso em flagrante por tentativa de feminicídio e levado à delegacia. A vítima também foi encaminhada à unidade policial para prestar depoimento.

O caso levanta um alerta para o risco que mulheres em situação de violência enfrentam, mesmo após o fim de relacionamentos, e reforça a importância de mecanismos como o botão de pânico no combate à violência doméstica.

Com informações do Metrópoles

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