
Um ato de violência extrema mobilizou equipes da Polícia Militar na manhã de domingo (11), em Blumenau (SC). Um homem de 39 anos invadiu o local de trabalho da ex-companheira, em uma loja de conveniência situada dentro de um posto de combustíveis, e tentou incendiá-la após jogar gasolina em seu corpo.
Clique aqui para fazer parte da comunidade de OVALE no WhatsApp e receber notícias em primeira mão. E clique aqui para participar também do canal de OVALE no WhatsApp
O crime aconteceu na Rua 2 de Setembro. A mulher, que trabalhava como caixa no estabelecimento, foi surpreendida pelo agressor, que entrou no local carregando um balde com combustível.
Sem dizer nada, ele despejou a gasolina sobre ela e a forçou a ir para a cozinha da loja, onde tentou diversas vezes acender um fósforo para atear fogo. Foram mais de 20 tentativas frustradas, o que deu tempo para que a polícia fosse acionada e chegasse ao local.
A ação policial foi possível graças ao botão de pânico ativado via aplicativo da Polícia Militar de Santa Catarina (PMSC), utilizado em casos de risco iminente. Ao chegarem, os agentes encontraram o suspeito mantendo a mulher como refém e portando uma faca presa à cintura.
Enquanto os policiais negociavam, tentando convencer o homem a libertar a vítima, ela aproveitou um momento de distração, se desvencilhou e correu em direção à porta da loja. Foi nesse instante que a guarnição agiu rapidamente e conteve o agressor.
A mulher estava em estado de choque e com o corpo encharcado de gasolina. Segundo relato aos policiais, ela relatava dificuldades para respirar e sentia ardência na pele. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi chamado para prestar socorro no local.
O agressor foi preso em flagrante por tentativa de feminicídio e levado à delegacia. A vítima também foi encaminhada à unidade policial para prestar depoimento.
O caso levanta um alerta para o risco que mulheres em situação de violência enfrentam, mesmo após o fim de relacionamentos, e reforça a importância de mecanismos como o botão de pânico no combate à violência doméstica.
Com informações do Metrópoles