A Polícia Civil prendeu, na última quarta-feira (7), em Sorocaba (SP), uma mulher de 43 anos suspeita de participação na morte de Bruno Monteiro, de 33 anos, encontrado carbonizado dentro de um carro.
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Segundo os investigadores, a suspeita é ex-namorada da vítima e teria articulado o crime com a ajuda de dois homens, também presos.
Anete Rodrigues Simões manteve um relacionamento com Bruno por cerca de cinco anos e, mais recentemente, firmou com ele um acordo de união estável em cartório. Conforme apurado, ela teria planejado a morte do companheiro para ter acesso ao patrimônio deixado por ele.
De acordo com o delegado Camilo Veiga, responsável pelo caso, a motivação está relacionada a uma herança recebida por Bruno e a uma aplicação financeira em seu nome. "O interesse dela era obter parte desses valores", afirmou o delegado.
As investigações apontam que Anete mantinha um relacionamento extraconjugal com Vagner Augusto Alves da Silva, de 41 anos, proprietário de uma auto elétrica em Sorocaba. Ele e Deivede Jorge, de 44 anos, teriam ajudado a executar o plano.
A polícia acredita que o trio marcou um encontro com Bruno em uma chácara próxima à Represa de Itupararanga, sob o pretexto de negociar a venda de um veículo de luxo. No local, segundo o inquérito, a vítima foi rendida, amarrada e assassinada.
Bruno desapareceu no dia 10 de abril. Seu corpo foi localizado apenas nesta semana, dentro de um carro carbonizado, abandonado em uma área de mata. Os suspeitos confessaram o crime durante depoimento, dizendo que a vítima foi asfixiada e posteriormente colocada no porta-malas antes do veículo ser incendiado.
Embora o laudo oficial aponte morte por asfixia, informações recebidas pelo portal Giro Sorocaba indicam que Bruno também teria sido baleado duas vezes antes de morrer.
As investigações seguem em andamento para esclarecer todos os detalhes do crime e apurar a eventual participação de outros envolvidos.
