Procurador federal de carreira, Gilberto Waller Júnior foi nomeado por determinação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para o cargo de presidente do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). A publicação saiu em edição extra do Diário Oficial da última quarta-feira (30).
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Waller Júnior substitui Alessandro Stefanutto, que deixou o cargo após operação da PF (Polícia Federal) e da CGU (Controladoria-Geral da União) revelar um esquema bilionário de descontos indevidos de aposentados e pensionistas do INSS.
O novo presidente do órgão federal formou-se em Direito e Ciências Sociais na Unitau (Universidade de Taubaté), entre 1991 e 1996. Ele é bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais com pós-graduação em Combate à Corrupção e Lavagem de Dinheiro. Ele é filho do delegado de polícia Gilberto Waller, que trabalhou em Taubaté.
Waller Júnior ingressou no Poder Público como procurador do INSS em 1998, tendo ocupado os cargos de corregedor-geral do INSS de 2001 a 2004 e subprocurador-geral do INSS de 2007 a 2008.
Na Controladoria-Geral da União, ele ocupou a função de ouvidor-geral da União de março de 2016 a janeiro de 2019 e de corregedor-geral da União de 2019 a 2023. Atualmente, ocupava o cargo de corregedor da Procuradoria-Geral Federal, órgão da AGU (Advocacia-Geral da União).
Investigação.
A investigação da PF e da CGU apura a existência de irregularidades relacionadas aos descontos de mensalidades associativas aplicados sobre os benefícios previdenciários, principalmente aposentadorias e pensões, concedidos pelo INSS.
Entidades sindicais teriam cobrado de aposentados e pensionistas um valor estimado de R$ 6,3 bilhões, entre os anos de 2019 e 2024.