Com antecedentes por roubo, um criminoso de 31 anos foi preso pela Polícia Civil em Pindamonhangaba, na terça-feira (29), dentro de uma “casa bomba” utilizada como depósito de drogas pelo crime organizado.
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No local, os policiais encontraram diversas porções de drogas escondidas pela casa, que pesaram 5,6 quilos de entorpecentes, como crack, cocaína, maconha e haxixe. O suspeito foi preso em flagrante por tráfico de drogas.
Segundo a investigação, o homem, que é conhecido no meio criminoso como ‘Bodinho’, é integrante da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), com atuação em Pindamonhangaba e na região.
Ele foi preso em uma residência no bairro Araretama, usada como “casa bomba” pela facção criminosa. Os policias tiveram que pedir acesso à casa vizinha e, com uma escada, conseguiram avistar o homem se escondendo no interior da residência. Ele ainda tentou jogar uma sacola no telhado. No interior dela, os policiais encontraram drogas.
Então, o policial deu voz de prisão ao suspeito e outros policiais entraram na casa para prendê-lo. Após busca no local, os agentes constataram tratar-se de uma “casa bomba”, expressão usada por integrantes do crime organizado para designar locais destinados à guarda de grande quantidade de substâncias entorpecentes.
Os policiais encontraram diversas porções de drogas, sendo parte delas enterrada no quintal da residência, acondicionadas em sacolas plásticas, dentro de tambores soterrados. Outra parte foi encontrada no interior de um quarto, também dentro de uma sacola plástica. Também foram apreendidas munições intactas, localizadas dentro de um armário, um simulacro de arma de fogo e um telefone celular.
Quanto às drogas, os policiais apreenderam 4,36 kg de cocaína, 1 kg de maconha, 133,6 g de crack e 104,30 g de haxixe. A estimativa da Polícia Civil é de que o prejuízo causado ao crime organizado, apenas nesta operação, ultrapasse R$ 200 mil.
O procurado foi preso em flagrante por tráfico de drogas. A autoridade policial confirmou a detenção e representou pela conversão em prisão preventiva. No interrogatório, o homem optou por ficar em silêncio. Ele segue preso.
Segundo a Polícia Civil, o suspeito tem registro de antecedente criminal por roubo, além do Boletim de Identificação Criminal e demais dados qualificativos. “Verifica-se que nenhuma medida cautelar diversa da prisão se mostra suficiente ou adequada para conter os riscos representados pela liberdade do autuado, sendo necessária a custódia preventiva para proteger a sociedade e assegurar a eficácia da persecução penal”, diz.