
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), ordenou nesta quinta-feira (24) a prisão do ex-presidente Fernando Collor de Mello.
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A decisão ocorreu após a rejeição de recursos apresentados pela defesa do político, que tentava anular a condenação a 8 anos e 10 meses de prisão em regime fechado, definida em 2023 no âmbito da Operação Lava Jato.
A pedido de Moraes, o presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, marcou uma sessão em plenário virtual para que os ministros analisem a decisão individual. A sessão vai começar às 11h desta sexta (25), com término às 23h59.
Collor foi declarado culpado pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de capitais, envolvendo contratos irregulares da BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras.
As investigações apontaram que o ex-senador recebeu vantagens ilícitas de empresas investigadas na Lava Jato, em troca de favorecimentos durante sua atuação política.
A sentença, inicialmente divulgada em setembro de 2023, já previa a perda de direitos políticos e o pagamento de multa superior a R$ 3 milhões. A defesa argumentava inconsistências no processo, mas Moraes manteve a decisão, afirmando que "as provas são robustas e demonstram conduta ilícita reiterada".