
A cidade de São Luiz do Paraitinga, será a primeira cidade do Estado de São Paulo a contar com uma sirene automatizada integrada ao sistema de monitoramento de rios para alertas de inundações.
A inauguração do equipamento acontece neste sábado (26), às 10h, em uma iniciativa do Governo do Estado, por meio da Defesa Civil.
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A instalação marca o início da operação do novo modelo do Sisar (Sistema de Sirenes de Alerta de Risco), que combina tecnologia de telemetria para acompanhar em tempo real o nível dos rios – em parceria com a SP Águas – e acionamento automático de sirenes em caso de risco iminente de cheia.
A escolha de São Luiz do Paraitinga para receber o primeiro equipamento do tipo está diretamente relacionada ao histórico de eventos climáticos extremos no município, como a tragédia de 2010, quando o centro histórico foi devastado por uma enchente.
O novo sistema tem como objetivo garantir que a população receba alertas com antecedência suficiente para realizar a evacuação segura das áreas de risco.
Mais cidades vão receber sirenes
Além de São Luiz do Paraitinga, outras três sirenes fazem parte do pacote de investimentos da Defesa Civil, que soma R$ 1,3 milhão.
Na última terça-feira (22), Ferraz de Vasconcelos, na Região Metropolitana de São Paulo, recebeu uma sirene voltada à prevenção de deslizamentos.
Em maio, será a vez de Francisco Morato, também na Grande São Paulo, receber um equipamento similar, aumentando a cobertura em áreas suscetíveis a escorregamentos de terra.
Capivari, no interior paulista, também contará com uma sirene com sistema de telemetria de rios, nos mesmos moldes do equipamento instalado em São Luiz do Paraitinga, ampliando a capacidade de resposta do Estado em casos de cheias.
Prevenção e resposta mais rápida
Com a expansão do sistema, o Governo de São Paulo reforça sua estratégia de prevenção a desastres naturais. Atualmente, o estado conta com três sirenes sonoras instaladas em Franco da Rocha, São Sebastião e Guarujá – voltadas especialmente para áreas com histórico de deslizamentos e integradas ao Plano Preventivo de Defesa Civil (PPDC) para chuvas intensas.