Uma mulher de 31 anos, identificada como Stefane Xavier da Silva, faleceu após ser atacada por um cachorro da raça pit bull em Cidade Ocidental, região do Entorno do Distrito Federal, no último domingo (14).
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De acordo com relatos da companheira da vítima, que preferiu não ter o nome divulgado, Stefane teria passado mal e sofrido uma convulsão minutos antes do ataque. O animal, que vivia com a família há nove anos, teria reagido ao estado de saúde da dona, iniciando a agressão.
O episódio ocorreu dentro da residência do casal, onde Stefane estava com a parceira e a filha dela, de quatro meses. A vítima teve o rosto e a região da jugular gravemente feridos pelas mordidas do cachorro.
“Ela começou a passar mal, caiu no chão, e o animal ficou agitado. Tentei afastá-lo, mas não consegui”, contou a companheira, emocionada.
Sem conseguir conter o pit bull, a mulher saiu correndo com a bebê no colo para pedir ajuda aos vizinhos. “Gritei por socorro, mas todos ficaram com medo de se aproximar enquanto o cachorro ainda estava atacando”, relatou.
Segundo informações da polícia, moradores só intervieram após o animal se acalmar parcialmente, matando-o a golpes de madeira para evitar novos ataques.
O caso foi registrado como morte violenta, e as circunstâncias do ocorrido seguem sob investigação. Autoridades locais destacaram a necessidade de analisar fatores como o histórico do animal e o contexto da crise de saúde que precedeu a tragédia. A família aguarda laudos periciais para esclarecer detalhes do incidente.
O pit bull, descrito como um cão sem histórico de agressividade anterior, era tratado como animal de estimação há quase uma década. O episódio reacendeu debates sobre a criação de raças consideradas potencialmente perigosas e protocolos de segurança em situações de emergência envolvendo animais.
Com informações do portal Metrópoles
