“Acabou a música, eu realmente dei apoio. Falei: ‘É isso aí! Sem anistia!’. Aí, eu comecei a ser hostilizado por um grupinho, que teve o seu direito de dar opinião, que é a favor da anistia, e eu também tive o meu direito de comentar a vaia deles”, disse o vocalista à Billboard.

Diante da cena, o cantor declarou que muitas pessoas vão aos shows sem que entendam o posicionamento do grupo e pediu para que essas pessoas, apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), se retirassem e se afastassem da trajetória do grupo.

Após a polêmica, cinco shows do Ira! foram cancelados no Rio Grande do Sul. O vocalista afirmou que a banda “saiu maior do entrou na história toda”.

Cancelamento.

Em publicação no Instagram, Thomaz Henrique disse que a tentativa de cancelar o show atende “pedidos da sociedade joseense”, representada por Wagner Lima, do Instituto Burke.

“Estou encaminhando um ofício para a Prefeitura de São José dos Campos, proprietária da Arena Farma Conde, pedindo o imediato cancelamento do show da banda Ira!, previsto para o dia 26 na Arena de nossa cidade”, afirmou o vereador.

“Se querem fazer discurso contra a anistia, contra a direita e a favor do socialismo e do comunismo, que procurem um espaço 100% privado para este fim! A arena é pública, é do joseense. Portanto é o joseense que deve definir se permite esse tipo de show em equipamento público. E nossa resposta é não!”, disse Thomaz.

A proposta do vereador divide opiniões entre a população. Enquanto parte do seu eleitorado apoia a medida, outros consideram a atitude uma forma de censura e perseguição política.