PERDA DE MANDATO

Ex-presidente da Câmara de Guará, Sannini tem mandato extinto

Por Da redação | Guaratinguetá
| Tempo de leitura: 2 min
Reprodução
Pedro Sannini (PL)
Pedro Sannini (PL)

Ex-presidente da Câmara de Guaratinguetá, o vereador Pedro Sannini (PL) teve seu mandato extinto após ter sido condenado, pela Justiça, por embriaguez ao volante e corrupção ativa. O acidente de trânsito aconteceu em 2019, quando o vereador foi detido por dirigir embriagado e bater em um carro estacionado.

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A decisão pela extinção do mandato de Sannini foi assinada pela presidente da Câmara de Guaratinguetá, Rosa Filippo (PSD), em cumprimento a ordens judiciais. Em nota, a Câmara afirmou que a extinção acontece o trânsito em julgado da sentença de condenação, de junho de 2023.

Com a extinção do mandato de Sannini, um vereador suplente do PL deve assumir a vaga. O primeiro da lista é o ex-vereador e ex-secretário de Assistência Social da cidade, Marcos Evangelista (PL).

A Câmara também informou que a extinção se deu com a revogação da tutela provisória concedida anteriormente pela Justiça, a qual suspendeu os efeitos da sentença condenatória e permitiu que o vereador mantivesse o cargo e disputasse a eleição em 2024, na qual ele foi eleito com 1.999 votos.

“Frente a tais fatos, não restou à Presidência desta Casa de Leis outra alternativa, senão o cumprimento do mencionado na citada notificação e no referido ofício, o que faz na presente data, no estrito cumprimento do dever legal (...), que declara extinto o direito de exercício do mandato de vereador pelo titular Pedro Sannini”, informou a Câmara, em comunicado.

Sannini foi eleito vereador em Guaratinguetá pela primeira vez em 2016, para a legislatura de 2017 a 2020, ano em que foi reeleito para atuar até 2024. No ano passado, ele foi novamente reeleito. Ele ainda não se manifestou sobre a perda do cargo.

Ele foi condenado pela justiça por embriaguez ao volante e corrupção ativa por conta do acidente de trânsito que causou em Lorena em 2019. Uma ação penal movida pelo Ministério Público denunciou o vereador por dois delitos: embriaguez ao volante e corrupção ativa, ao oferecer vantagem indevida a funcionário público – ele foi gravado oferecendo um café, que seria pago por ele, aos guardas civis que o atuaram em Lorena.

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