RESPOSTAS

Estudante é encontrado morto e família busca resposta no Vale

Por Leandro Vaz | São Luiz do Paraitinga
| Tempo de leitura: 2 min
Da redação
Reprodução
Vinícius Rodrigues da Costa, de 18 anos
Vinícius Rodrigues da Costa, de 18 anos

O que era para ser uma noite de diversão em uma tradicional festa de pré-Carnaval terminou em tragédia e mistério. O estudante Vinícius Rodrigues da Costa, de 18 anos, desapareceu na madrugada do dia 16 de fevereiro, em São Luís do Paraitinga, no Vale do Paraíba, e foi encontrado morto quatro dias depois, às margens de um rio. A família acredita que ele foi assassinado.

Clique aqui para fazer parte da comunidade de OVALE no WhatsApp e receber notícias em primeira mão. E clique aqui para participar também do canal de OVALE no WhatsApp.

Vinícius havia saído de Taubaté rumo à cidade histórica para aproveitar as marchinhas com o irmão e dois amigos. Eles combinaram de se encontrar em uma praça central caso se separassem durante a noite. Imagens de câmeras de segurança mostram o jovem com amigos circulando pela cidade em uma motocicleta. Testemunhas relatam que ele chegou a discutir com outros rapazes e teria sido agredido durante a madrugada.

Após se perder do grupo, Vinícius não foi mais visto. O último contato com a família foi por telefone, quando um dos amigos disse que ele parecia estar em apuros. “Ele tava falando que alguém estava acelerando com ele, parecia assustado”, contou um parente.

As buscas começaram no dia seguinte. A mãe, Gislaine, percorreu ruas da cidade em busca de respostas. Ela ouviu relatos de duas brigas naquela noite: uma em uma praça e outra próxima ao rio. Moradores disseram ter visto jovens agredindo um rapaz e, depois, jogando um corpo na água.

O corpo de Vinícius foi encontrado em estado de decomposição no rio Paraitinga, na manhã do dia 19, pela Defesa Civil. O laudo do Instituto Médico Legal apontou morte por asfixia por afogamento, o que indica que ele ainda estava vivo ao cair na água. O celular do jovem ainda não foi localizado.

Apesar de a polícia ter registrado o caso inicialmente como morte suspeita, a família sustenta que Vinícius foi vítima de homicídio ou latrocínio. “Não tive acesso às imagens, mas meu coração de mãe me diz que ele foi assassinado”, afirma Gislaine em entrevista à TV Record.

O delegado responsável pelo caso disse que mais de 12 horas de gravações de câmeras foram analisadas e nenhuma hipótese está descartada, mas preferiu não dar entrevista até a conclusão do inquérito.

O advogado da família insiste que as imagens e o aparelho celular podem esclarecer o que houve. “O afogamento indica que ele entrou vivo na água. A pergunta é: como?”, questiona.

O caso continua sendo investigado pela Polícia Civil. “Eu só queria meu filho de volta, mas como isso não é mais possível, quero entender o que realmente aconteceu naquela noite", disse a mãe.

Comentários

Comentários