OPERAÇÃO AÉREA

VÍDEO: FAB usa Super Tucano da Embraer para combater tráfico

Por Da redação | Amazônia
| Tempo de leitura: 2 min
Reprodução
Destroços do avião interceptado pelos Super Tucanos
Destroços do avião interceptado pelos Super Tucanos

A FAB (Força Aérea Brasileira) usou aviões A-29 Super Tucano, fabricados pela Embraer, para interceptar uma aeronave do tráfico internacional de drogas na manhã de domingo (13), na região amazônica.

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Os Super Tucanos da FAB foram acionados para abordar um bimotor que ingressou no espaço aéreo nacional de forma irregular, em rota conhecida por ser utilizada por narcotraficantes. O avião havia partido do Peru.

Coordenada pelo Comae (Comando de Operações Aeroespaciais), a ação contou com o apoio da PF (Polícia Federal) e do Gefron (Grupo Especial de Fronteira), vinculado à Polícia Militar do Mato Grosso. A aeronave interceptada era um modelo Seneca, de prefixo PT-RBC, que entrou no território brasileiro por volta das 9h da manhã e foi detectada por radares do Cindacta 4.

Conforme os protocolos do policiamento do espaço aéreo, os pilotos da FAB realizaram procedimentos de averiguação, como reconhecimento visual e interrogação.

Diante da resistência em obedecer às ordens de mudança de rota, medidas de intervenção foram adotadas, segundo a FAB. A aeronave desceu e acabou colidindo com o solo em uma área remota, às margens do rio São Manoel, entre os estados do Mato Grosso e Pará.

Na sequência, um helicóptero H-60 Black Hawk da FAB transportou agentes da Polícia Federal até a região de difícil acesso, próxima à Aldeia Ariramba. No local, dois cidadãos bolivianos foram presos. Pacotes com substância análoga à maconha foram encontrados nas imediações do avião acidentado.

Os presos e o material apreendido foram levados para a cidade de Alta Floresta, no estado de Mato Grosso, onde foram realizados os procedimentos legais.

A interceptação faz parte da Operação Ostium, conduzida dentro do Programa de Proteção Integrada de Fronteiras, que tem como objetivo coibir o uso do espaço aéreo brasileiro por organizações criminosas.

* Com informações do portal Metrópoles

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