
Alunos e professores da Escola Politécnica da Universidade Federal da Bahia (Ufba) consumiram água com coliformes fecais por pelo menos dois meses.
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A direção da unidade, localizada no bairro da Federação, já tinha conhecimento do problema, mas só interditou os bebedouros nesta semana.
A contaminação foi descoberta durante uma atividade prática da disciplina Qualidade da Água. Estudantes analisaram amostras no Laboratório de Físico-Químico (Labdea) e identificaram a presença de Escherichia coli e coliformes totais em bebedouros do 4º e 7º andar.
“A água estava contaminada por fezes humanas ou de animais”, afirmou Gemima Arcanjo, professora da disciplina e vice-coordenadora do Labdea. Ela pediu a interdição imediata dos pontos de consumo assim que recebeu os resultados, em março. A medida, porém, só foi adotada após pressão recente.
A Ufba não divulgou comunicado oficial sobre o caso. A água contaminada expôs alunos e funcionários a riscos de infecções intestinais graves. Procurada, a instituição informou que “investiga o ocorrido e adotará medidas cabíveis”.