VIOLÊNCIA NO VALE

Grupo usa rojão, ferro e pedra para atacar mudança em condomínio

Por Da redação | Cruzeiro
| Tempo de leitura: 2 min
Reprodução
Caso aconteceu em condomínio de Cruzeiro
Caso aconteceu em condomínio de Cruzeiro

Mudança de um condomínio em Cruzeiro acabou em ataque com pedras, rojões e barras de ferro e as vítimas procurando a Polícia Civil, que vai investigar o caso. A violência ocorreu na noite de quinta-feira (10), na Vila Pontilhão.

Clique aqui para fazer parte da comunidade de OVALE no WhatsApp e receber notícias em primeira mão. E clique aqui para participar também do canal de OVALE no WhatsApp.

O caso foi denunciado por um casal de 39 e 38 anos, que tentou se mudar do Condomínio Residencial Ecovale após operação policial em 3 de abril de 2025 no local, que resultou na prisão de um traficante conhecido como ‘Mandioca’.

Segundo a denúncia, alguns moradores teriam ameaçado o casal por supostamente “delatar”, para a polícia, procurados da justiça que estão no condomínio.

Temendo por suas vidas, o casal resolveu se mudar do local com o auxílio de três pessoas, de 41, 21 e 17 anos, além de um caminhão guiado por um motorista de 66 anos.

De acordo com o boletim de ocorrência, ao perceberem que as vítimas estavam fazendo a mudança, alguns moradores tentaram impedir o deslocamento do caminhão usando pedras, madeiras, barras de ferro e rojões. O veículo teve o para-brisa e a lataria danificados.

As vítimas denunciaram os supostos agressores, um grupo de 11 pessoas. Uma delas foi registrada como investigada pela Polícia Civil.

Ainda de acordo com o BO, as vítimas conseguiram fugir do local com muita dificuldade. Um rojão chegou a atingir a perna de um homem. Além disso, dois apartamentos ligados às vítimas teriam sido invadidos e danificados pelos denunciados.

Dois dos agressores teriam envolvimento na morte de David Willian da Silva Morais, 21 anos, assassinado no dia 6 de março na Vila Brasil, em Cruzeiro. O jovem é filho de uma das vítimas do ataque no condomínio. Segundo informações, os matadores teriam usado uma moto de um dos agressores e a arma do traficante preso em abril.

Após ouvir as vítimas e registrar o BO, a autoridade policial requisitou perícia técnica ao Instituto de Criminalística para os locais danificados e o caminhão, além de exame no IML (Instituto Médico Legal) para o homem atingido na perna pelo rojão. O caso segue em investigação.

Comentários

Comentários