PARTO PREMATURO

Foragida de presídio é presa após dar à luz em hospital de SJC

Por Da redação | São José dos Campos
| Tempo de leitura: 2 min
Divulgação / Polícia Civil
Mulher foi presa pela Polícia Civil
Mulher foi presa pela Polícia Civil

Uma mulher foi presa pela Polícia Civil em São José dos Campos, nesta sexta-feira (11), após um parto prematuro no Hospital Municipal da cidade, na Vila Industrial, região leste.

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Ela estava grávida e deu entrada na unidade para o parto. A criança nasceu em situação de prematuridade e baixo peso.

A Polícia Civil foi comunicada após o plantão administrativo do Hospital Municipal encontrar inconsistências nos dados fornecidos pela mulher à equipe médica.

Policiais civis do 5º Distrito Policial de São José foram até a unidade e identificaram a mulher, que foi presa. Trata-se de uma fugitiva do sistema penitenciário estadual.

Descoberta.

Após a comunicação do hospital, os policiais se deslocaram até a unidade e realizaram entrevista com a mulher, que inicialmente declarou chamar-se “Fernanda”.

Contudo, diante das contradições identificadas e das diligências efetuadas no local, a mulher acabou por revelar sua verdadeira identidade, tratando-se de J.S. de O., foragida da justiça desde 16 de setembro de 2024.

Segundo a polícia, a identidade foi confirmada por meio de reconhecimento facial e coleta de impressões digitais.

A autoridade policial deliberou pela formal decretação da prisão da foragida, determinando a realização dos exames periciais de praxe no IML (Instituto Médico Legal) e, posteriormente, sua condução à Cadeia Pública de Caçapava, onde permanecerá à disposição do Poder Judiciário, aguardando audiência de custódia.

Quanto à criança recém-nascida, por se tratar de um nascimento prematuro e diante do delicado estado de saúde, ela permanecerá internada na UTI Neonatal do Hospital Municipal, sob acompanhamento da equipe médica.

Conforme informado pela assistente social da unidade, o caso foi comunicado ao Conselho Tutelar, que adotará as providências legais cabíveis para a proteção integral da criança, nos termos do Estatuto da Criança e do Adolescente.

“A Polícia Civil ressalta o comprometimento de suas equipes com a pronta resposta diante de situações que envolvam pessoas procuradas pela Justiça, bem como com a proteção à infância e juventude, atuando de forma integrada com os órgãos de saúde e proteção social”, disse a corporação.

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