'AMO MINHA FILHA'

'Faria de novo', diz mulher após matar namorado e cortar pênis

Por Da redação | Minas Gerais
| Tempo de leitura: 2 min
Imagem ilustrativa

"Não me arrependo e se fosse para fazer de novo, eu faria. Amo muito a minha filha", afirmou a mulher que dopou e matou o namorado, após flagrá-lo tentando abusar sexualmente da filha, de 11 anos. Depois, a mulher cortou o pênis do homem e carbonizou o corpo.

 "Se eu não tivesse feito isso, ele ia fazer alguma coisa com ela", justificou ela, em entrevista à Radio Itatiaia. O crime aconteceu nesta sexta-feira (11), em Belo Horizonte (MG).

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Na entrevista, a mulher, de 42 anos, deu detalhes do crime. “A gente estava bebendo e usando droga a noite toda. Aí, quando fui no banheiro e voltei, ele estava lá deitado com minha filha, ele tentou abusar sexualmente dela, ela levantou e gritou meu nome. Aí eu simplesmente pedi a ela para sair de perto e fiz o que eu tinha que fazer”, contou.

Em seguida, a mulher colocou um remédio 'tarja preta' na bebida do homem, para que ele dormisse. Quando ele dormiu, ela o matou a pauladas e facadas. Depois, cortou o pênis dele e carbonizou o corpo.

De acordo com a polícia, uma ligação via 190 informou que duas pessoas teriam jogado um corpo em uma mata. No local indicado, a PM encontrou o corpo completamente carbonizado, com os órgãos internos para fora, e identificou um rastro de sangue. Com base no rastro, chegou-se à casa da mulher, que confessou o crime.

Em depoimento, ela contou que tinha uma relação esporádica com o homem, de 47 anos, mas que tinha notado o interesse dele pela filha, inclusive tendo flagrado mensagens dele para a criança, tentando seduzi-la.

“Se eu não tivesse feito isso, ele ia fazer alguma coisa com ela. Se já não tiver feito com outras pessoas, com outras crianças, né? Eu amo muito minha filha, filha é filha”, contou a mulher, que tem passagem pela polícia e afirmou não se importar em ficar presa. A filha está com a avó. “Não me arrependo e se fosse para fazer de novo eu faria, se for pelo motivo que aconteceu, sim”, disse ela à rádio.

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