Rezar não é um ato de barganha, mas de entrega. Não buscamos a salvação como um prêmio por nossas palavras, mas o perdão como um bálsamo para nossas imperfeições.
A oração verdadeira não se ergue para reivindicar méritos, mas para reconhecer a fragilidade do ser e a grandeza do recomeço.
Perdoar e ser perdoado são atos que libertam.
Quando oramos, nos despimos das máscaras do orgulho e nos colocamos diante do infinito, não como juízes de nós mesmos, mas como filhos que compreendem que errar faz parte do caminhar.
O perdão, quando concedido, não anula as falhas do passado, mas transforma a maneira como seguimos em frente.
Assim, ao dobrar os joelhos, não buscamos escapar de consequências nem garantir recompensas. Oramos porque a alma precisa se alinhar com o essencial, e o essencial não é estar imune às quedas, mas ter a coragem de levantar-se sempre, de coração leve e consciência renovada.