É o nome do livro (1979 - EUA) onde William Styron narra a saga da polonesa católica Sofia Zawistowska. Na Polônia, invadida pelos nazistas, ela contrabandeou alguns quilos de carne comprados na zona rural. Foi presa. Ela alegou que a carne seria para alimentar sua mãe enferma.
Mandada em abril de 1943 ao campo de concentração de Auschwitz-Birkenau ( = genocídio de judeus). Suas 2 crianças (menino de 10 anos e menina de 8 anos) foram com ela. Ao chegar no campo, um soldado nazista a obrigou a uma escolha trágica. Um filho seria levado para a câmara de gás. O outro, poupado. Ela escolheria qual. Recusando, os 2 filhos seriam mortos. A mais cruel decisão para uma mãe.
Sob pressão, ela escolheu a menina, de saúde frágil. Que não suportaria o sofrimento prolongado no campo. Ela nunca olvidou a escolha compulsória. O menino foi para um campo de crianças. Em 8/5/1945, tropas russas soltaram Sofia do campo. Jamais teve notícias do filho. Em 27/1/1947 ela vai para Nova York (EUA) como uma imigrante. Lá ela conheceu o autor do livro.
Pelo sucesso do livro, há uma expressão idiomática criada nos EUA: "... fulano fez uma escolha de Sofia...". Quando alguém optou sob pressão por duas alternativas igualmente insuportáveis.
A expressão ganhou o mundo.