AMEAÇA DE AGRESSÃO

VÍDEO: Mãe grava professoras maltratando filho autista em escola

Por Da redação | Resende
| Tempo de leitura: 2 min
Reprodução/Portal Metrópoles
Mãe grava professoras maltratando filho autista em escola
Mãe grava professoras maltratando filho autista em escola

A Polícia Civil do Rio de Janeiro investiga um caso de supostos maus-tratos contra um aluno autista de 6 anos em um colégio particular de Resende. Os pais da criança, ao perceberem mudanças no comportamento do filho, que relatava ser maltratado pela professora, decidiram colocar um celular na mochila do menino para gravar as aulas.

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Os áudios capturaram momentos em que a professora teria ameaçado o aluno, dizendo que "iria dar um tapão e não estava nem aí", além de ordenar que ele "não levantasse o nariz" para ela. No dia seguinte, a criança apresentou hematomas no braço, alegando que foram causados pela docente. Em outro trecho, a orientadora pedagógica teria sugerido, de forma irônica, medicar o menino com Rivotril, um remédio controlado.

A mãe do aluno, Tatiane Toledo, psicanalista, relatou o desespero ao descobrir a situação: "Minha alma está dilacerada. Se eu não tivesse percebido a mudança no meu filho e colocado o gravador, será que ele estaria sendo medicado, como sugeriram?".

O caso foi registrado em boletim de ocorrência no dia 14 de março, e o menino passou por exame de corpo de delito, que confirmou as lesões. A escola, chamada Colégio Ebenézer de Educação, informou que as profissionais envolvidas foram afastadas e que está colaborando com as investigações.

Tatiane relatou que o filho, que já tinha avançado em seu desenvolvimento, regrediu após o trauma, voltando a apresentar episódios de autoagressão e ansiedade. Ela cobra medidas mais rígidas para proteger crianças em ambiente escolar, como a instalação de câmeras nas salas de aula e avaliações psicológicas periódicas para professores.

"Exigem autocontrole de uma criança, sendo completamente descontrolados", criticou a mãe, que tem recebido relatos de outras famílias sobre situações semelhantes. Apesar de a escola ter prometido contratar um mediador em 30 dias, Tatiane afirma que não houve retorno ou preocupação em saber como a criança está.

Com informações do Portal Metrópoles.

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