
A PF (Polícia Federal) deflagrou nesta quinta-feira (3) a Operação Policial “ALVO 53”, com a finalidade de desarticular associação criminosa voltada para desvio de materiais escolares, peculato, fraude licitatória, falsificação de documento público e associação criminosa, todos praticados contra uma pequena escola rural localizada em Cachoeira Paulista, no Vale do Paraíba.
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Policiais cumpriram três mandados de busca e apreensão, um em Cachoeira Paulista e dois em Itajubá, em Minas Gerais. No Vale, o ex-diretor de uma escola na zona rural de Cachoeira Paulista foi preso em flagrante por peculato.
A ação da PF investiga esquema suspeito de desviar materiais escolares da escola municipal Maria Zélia Freitas Lorena, bairro rural do Embauzinho, de Cachoeira Paulista.
Segundo a PF, as investigações tiveram início a partir da detecção de ausência de materiais escolares e condições mínimas para o processo de aprendizagem na escola, o que levantou as suspeitas iniciais sobre o desvio.
Durante as investigações, foi verificado que os investigados realizaram encerramento e criação de empresas fictícias para conseguirem contratar com a prefeitura local. Além disso, materiais escolares, que deviam ser utilizados pelos alunos, foram resgatados na casa do ex-diretor da unidade escolar.
Por fim, as investigações também revelaram que o gestor estaria envolvido em falsificação de documento público e peculato (furto de merenda escolar). A denúncia foi feita pela APM (Associação de Pais e Mestres), que identificou irregularidades nas atas de compras em 2023.
Em um vídeo divulgado nas redes sociais, Breno Anaya (PP), prefeito de Cachoeira Paulista, disse que os crimes investigados não têm relação com a atual gestão municipal.
O prefeito anterior, Antônio Carlos Mineiro (Avante), informou que abriu um processo administrativo contra o ex-diretor e registrou um boletim de ocorrência quando recebeu a denúncia sobre o caso.