
O exame patológico feito no corpo de Bryan Scroll, de 9 anos, não apontou nenhuma doença preexistente ou condição médica que explique a morte do estudante, que passou mal enquanto estava em uma escola municipal de Taubaté, no bairro Chácara Flórida. O caso segue sob investigação da Polícia Civil como morte suspeita. A família ainda aguarda o teste toxicológico.
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A criança apresentou mal-estar na escola, foi socorrida pela mãe e faleceu horas depois. Testes descartaram doenças e há suspeita de intoxicação.
O laudo patológico, emitido pelo Instituto Adolfo Lutz, órgão vinculado ao Governo do Estado de São Paulo, descartou a presença de vírus ou infecções. Os testes incluíram dengue, zika, chikungunya, meningite e vírus respiratórios, todos com resultado negativo.
O exame é parte da apuração conduzida pela Polícia Civil, que agora aguarda os laudos toxicológicos para confirmar ou descartar intoxicação ou envenenamento, uma das hipóteses sob investigação.
Bryan estudava na EMEF José Sant’Anna de Souza, localizada no bairro Chácara Flórida. Segundo informações da Prefeitura, ele passou mal na manhã de sexta-feira (7). A mãe foi chamada à unidade e, ao notar a piora do quadro, levou o filho até a UPA Cecap.
Devido à gravidade dos sintomas, o menino foi transferido em uma ambulância de suporte avançado para a UTI pediátrica do Hospital Municipal Universitário de Taubaté, onde faleceu às 3h30 do sábado (8).
A mãe da criança, Juliana Ceconi, é socorrista e relatou os últimos momentos do filho. Ela informa que recebeu uma mensagem da escola dizendo que Bryan estava pálido e com dor de cabeça.
No retorno para casa, ele continuou sentindo dores. Antes de tomar um medicamento, vomitou uma substância espumosa branca com pequenos pontos escuros. “Na hora que ele começou a ter uma convulsão, eu virei ele, comecei a desengasgar, mas ele já não respondia”, disse.
Durante o atendimento, os profissionais solicitaram o cardápio da escola, o que levantou preocupações da família sobre o que o menino havia consumido antes do mal-estar. Segundo a vice-diretora da unidade escolar, a única refeição feita por Bryan teria sido a oferecida pela merenda escolar.
O caso foi registrado como morte suspeita e está sendo investigado pela Polícia Civil de Taubaté. O exame toxicológico em andamento será decisivo para determinar se houve a ingestão de alguma substância tóxica ou envenenamento. O laudo do IML (Instituto Médico Legal) deve sair nos próximos dias.