TRÂNSITO MORTAL

Mortes no trânsito aumentam 34% no 1º bimestre de 2025 no Vale

Por Xandu Alves | São José dos Campos
| Tempo de leitura: 2 min
Reprodução
Acidente na BR-101, em Ubatuba, deixa duas pessoas mortas em fevereiro
Acidente na BR-101, em Ubatuba, deixa duas pessoas mortas em fevereiro

O Vale do Paraíba teve aumento de 34% nas mortes em acidentes de trânsito no primeiro bimestre de 2025 comparado a igual período do ano passado. O número de vítimas fatais passou de 50 para 67, em janeiro e fevereiro.

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Janeiro saltou de 31 para 37 mortes e fevereiro de 19 para 30. Ambos os meses estão entre os mais letais da série história do Infosiga (Sistema de Informações Gerenciais de Acidentes de Trânsito do Estado de São Paulo) para o primeiro bimestre.

O aumento em 2025 vem após a região fechar 2024 com 377 mortes em acidentes de trânsito, maior número de óbitos desde 2016, que registrou 412 mortes. Na comparação com 2023, o ano passado aumentou em 8,6% a quantidade de mortes em acidentes, com 377 contra 347.

A região registrou o quarto ano consecutivo com aumento na quantidade de mortes no trânsito comparado ao ano anterior. O percentual de 8,6% de aumento em 2024 também é o maior nesse período, seguido de 3,89% em 2023 (347 contra 334), 1,21% em 2022 (334 ante 330) e 1,23% em 2021 (330 contra 326).

Em 2020, os óbitos caíram 13,30% comparado ao ano anterior (326 ante 376), muito em função da pandemia da Covid-19, que provocou redução do tráfego nas vias públicas e nas estradas.

Cidades.

São José dos Campos tem o maior número de mortes no trânsito no primeiro bimestre de 2025, com 12 óbitos em janeiro e fevereiro. No ano passado, no mesmo período, foram 13 mortes.

Em seguida, aparecem as cidades de Pindamonhangaba (10 mortes), Caraguatatuba e Taubaté (7 óbitos cada), Jacareí e São Sebastião (5 cada) e Ubatuba e Lorena (4 cada).

Das 67 mortes em janeiro e fevereiro de 2025, 24 vítimas estavam em motocicletas, o que representa 35,82% do total de óbitos. Os ciclistas aparecem na sequência, com 17 mortes (25%), os carros com 16 óbitos (23,88%) e os pedestres com sete mortes (10,45%).

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