
Josefa Lima de Sousa, 65 anos, foi presa em Peruíbe, litoral de São Paulo, após confessar à Polícia Civil o assassinato de Celso Marques Ferreira, 60, morador de rua. O corpo da vítima foi encontrado com múltiplos ferimentos por arma branca, além da remoção do coração e do pênis. A suspeita afirmou que o órgão genital seria "afrodisíaco". Seu companheiro, Robson Aparecido de Oliveira, 41, também foi detido preventivamente.
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O crime ocorreu na Rua Antônio Siqueira, no bairro Beira Mar, onde o corpo foi localizado ao lado de uma placa com os dizeres “Estuprador pega gringa” — apelido de Josefa. Ela acusou a vítima de estuprar crianças, mas não apresentou provas ou identificou supostas vítimas. Em depoimento, declarou ter cometido o crime "com a força do pensamento".
O delegado Ricardo Wagner Zaitune, responsável pelo caso, relatou contradições no depoimento da suspeita. "Ela deu detalhes desconexos, como a alegação sobre o órgão genital. Não há indícios de que Celso tivesse histórico de abusos", afirmou. A polícia duvida que Josefa tenha agido sozinha: "Acreditamos que ao menos duas pessoas participaram, devido à violência do ato", completou.
Investigações em andamento
A prisão de Josefa ocorreu após ela revelar detalhes não divulgados, como a ausência do coração no corpo. A perícia aguarda laudos para confirmar se órgãos foram ingeridos. Três outros suspeitos são investigados, incluindo um homem não localizado, acusado de ajudar a mutilar o cadáver.
Robson, companheiro da suspeita, foi preso preventivamente por ameaças recentes à vítima. A polícia destacou conflitos anteriores entre Josefa e Celso como motivação provável. Os envolvidos responderão por homicídio qualificado (meio cruel) e aguardam julgamento.