
A base aliada ao prefeito de São José dos Campos, Anderson Farias (PSD), aproveitou o fato de ter maioria na Comissão de Justiça da Câmara para arquivar o projeto da oposição que previa que a votação de requerimentos verbais deveria ser feita de forma eletrônica, e não mais simbólica.
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Pela comissão, os governistas Milton Vieira Filho (Republicanos) e Zé Luís (PSD) se manifestaram contra a proposta. Apenas Anderson Senna (PL), da oposição, foi a favor.
Para serem votadas em plenário, segundo o Regimento Interno, as propostas precisam receber parecer favorável de ao menos uma comissão. Como esse projeto foi submetido para apenas essa comissão, o texto foi arquivado.
Projeto.
No projeto, o vereador Thomaz Henrique (PL) alegava que a mudança promoveria "maior eficiência e transparência nas deliberações legislativas realizadas em plenário", "reduzindo o risco de equívocos ou inconsistências nas deliberações".
Na votação simbólica, o presidente da Câmara pede que os vereadores contrários se manifestem (levantando o braço, por exemplo). Na votação eletrônica, o voto é registrado nominalmente e exibido no painel.
O projeto foi apresentado após a oposição criticar uma votação simbólica ocorrida em dezembro passado. Na ocasião, o projeto do orçamento de 2025 não estava na pauta da sessão, mas foi incluído na ordem do dia após pedido de um vereador governista, aprovado de forma simbólica.
Na ocasião, a oposição chegou a protestar, sob o argumento de que o governo não teria obtido os 11 votos necessários para aprovar a inclusão da proposta. Mas, como a votação não havia sido feita de forma eletrônica, não havia registro de como cada parlamentar havia se posicionado.